Amélia VERSOS de Amália

Amélia Muge prepara um novo trabalho em torno de uma faceta artística de Amália Rodrigues não suficientemente valorizada em termos de grande público: os seus versos. Este trabalho, com saída prevista para o fim do ano, é uma ideia original de Manuela de Freitas que Amélia com entusiasmo resolveu desenvolver homenageando, desta forma, para lá de Amália, o fado e os fadistas, mundo de que se tem vindo a aproximar a convite de muitos deles, que  cantam temas de sua autoria.  Encontrou nesta ligação com Amália a forma mais Ameliana de o fazer.

Este trabalho conta com José Mário Branco nos arranjos e co-direcção musical e com José Martins. A criação dos temas originais para versos de Amália estará a cargo da própria Amélia, de Michales Loukovikas (parceiro no seu último trabalho, Periplus) e de José Mário Branco.

Amélia Muge trará a estes versos toda a diversidade musical em que tem vindo a espraiar o seu trabalho artístico, mostrando uma Amália a que ninguém está habituado, embora ela tenha sido uma brilhante precursora da ligação do fado com a sonoridade musical de outras culturas.

Amélia AMália

Aline Frazão apresenta Movimento ao vivoTeatro São Luiz

Lisboa, Teatro São Luiz, 31 de janeiro, 21:00 – comprar bilhete

Aline Frazão, que acaba de ser confirmada para se apresentar ao vivo na Womex Atlantic Music Expo, em Cabo Verde, sobe esta sexta-feira ao palco do Teatro Municipal São Luiz  para mostrar o seu mais recente álbum “Movimento”.

Aline Frazão nasceu e cresceu em Luanda, cantou pela primeira vez em público aos nove anos, mas foi entre Lisboa, Madrid, Barcelona e Santiago de Compostela que construiu a sua maturidade musical, cruzando a sua raiz angolana com influências outras. Depois do disco de estreia editado em 2011, Clave Bantu, Aline Frazão lançou em 2013 Movimento, trabalho feito quase integralmente de composições suas e produzido por si, no qual conta com a colaboração do poeta e letrista angolano Carlos Ferreira “Cassé” e ainda com um poema de Alda Lara. Sente-se muito a cidade de Luanda, que é quase uma personagem invisível em todas as canções. Sentem-se também as ilhas de Cabo Verde. Sente-se uma força criativa, transversal. Em movimento.

Aline Frazão voz e guitarra

Marco Pombinho piano e Fender rhodes

Francesco Valente baixo e contrabaixo

Marcos Alves bateria e percussão

Convidado especial: João Pires (voz, guitarra e cavaquinho)

Melingo apresenta novo disco em Lisboa e Porto

30 de Março – Porto, Casa da Música – comprar  

31 de Março – Lisboa, Centro Cultural de Belém – comprar

O músico argentino está de regresso a Portugal para apresentar, em quinteto,  “Lyniera” (Vagabundo) o novo disco a ser editado em Março.

Ao vivo, Melingo, voz marcada pela vida, é um portento de alma e emoção, que consegue incorporar o lado maldito do rock de Nick Cave e da chanson de Serge Gainsbourg na criação elevada por Gardel até à condição de banda sonora por excelência das vielas de Buenos Aires. Em Paris, Melingo ainda aprendeu algo do cabaret que faz com que a sua música soe melhor com luzes baixas e um copo na mesa em frente a nós. As suas canções pegam no tango e retorcem-no, sem nunca o descaracterizar. Melingo soa perfeito por cima de bandoneon e baixo, por cima de trombone ou guitarra. Ao vivo, é um actor possuído que vive as histórias negras de que falam as canções. No britânico Guardian afirmou-se que «a extravagante teatralidade dos seus concertos irá conduzir Melingo ao sucesso internacional.» Sem dúvida.

A editora Mañana foi criada por Eduardo Makaroff dos Gotan Project para explorar a nova vitalidade do tango e a sua primeira aposta recaiu, precisamente, sobre Daniel Melingo. Melingo, como já se escreveu, é o seu próprio mito: foi estrela dos palcos rock alternativos da Argentina na década de 80, ajudou a inventar a movida de Madrid, e estudou todos os mestres, de Gainsbourg a Nick Cave, de Tom Waits à lenda do tango El Polaco. Em 2005 Melingo editou o aplaudido «Santa Milonga» e imediatamente estabeleceu uma imagem reinventada, já longe do rock, embora ainda perfeitamente rebelde. Com o segundo álbum, «Maldito Tango», a transformação completou-se e Melingo surgiu como uma alma danada, fugida das imagens clássicas do tango para pegar no legado de Gardel e reinventá-lo, com teatro, com alma, com estilo. A propósito de uma passagem sua pelo Royal Festival Hall, em Londres, escreveu-se no Guardian que Melingo tem em «Maldito Tango» um excelente álbum, mas que ainda assim não nos prepara para a pura electricidade da sua performance.

Melingo já passou por Portugal algumas vezes , quer para concertos em nome próprio, quer para colaborar em concertos de Rodrigo Leão com quem colabora no álbum “A Mãe” com o tema “No Sè Nada”.

A última passagem deste Argentino por Portugal foi em 2011 onde apresentou o seu disco anterior “Corazon & Hueso” no Grande Auditório da Gulbenkian num concerto que teve lotação esgotada.

Veja aqui Melingo a interpretar um tema do seu último álbum:

Perceba neste video como vai ser o novo álbum de Melingo:


Recorde a colaboração de Melingo com Rodrigo Leão em “No Sé Nada”:

“Lovely Difficult” de Mayra Andrade nomeado para “Melhor Álbum de Músicas do Mundo” do prémio Victoires de la Musique 2014.

“Lovely Difficult”, o último álbum de Mayra Andrade, está nomeado na categoria de “Melhor Álbum de Músicas do Mundo” dos prémios franceses Victoires de la Musique 2014.

Instituído pelo Ministério da Cultura francês, estes prémios reconhecem as melhores realizações na área da música em França e distingue os artistas do ano.

Lovely Difficult é o quarto álbum de Mayra Andade e foi editado em 2013. O primeiro single “We used to call it love” teve uma imediata adesão por parte do público e da crítica.

Sobre o seu cariz mais pop, a cantora compositora afirmou recentemente “toda a música vive da mistura e da abertura aos outros”. Mayra quis que o álbum fosse revolucionário mas simultaneamente acessível, pop e arrojado, eclético e pessoal. E Lovely Difficult  exibe independência e individualidade, sem barreiras estilísticas e linguísticas.

Parabéns, Mayra Andrade!