Maria Gadú – Nova Data em Portugal

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2 de Agosto  – Tavira, Parque do Palácio da Galeria |  Comprar >

Maria Gadú regressa a Portugal com o espectáculo “guelã ao vivo”, a interpretação em palco do álbum “Guelã”, nomeado para os Grammys Latinos de 2015 na categoria de melhor álbum da Música Popular Brasileira

“guelã ao vivo”, por Maria Gadú:

Esse registro fecha um ciclo, uma etapa. foi um passo importante pro caminho que quero traçar baseado no que posso aprender, degustar e assim externalizar em palavras e sons. venho me questionando e colocando à prova todo o conhecimento adquirido ao longos dos meus 30 anos. guelã é mutação. o registro serva para explicitar o quanto poderei mudar hoje e amanhã.

Maria Gadú, compositora, cantora e autora de temas que correm o mundo como Shimbalaiê ou “Altar Particular“, é  um dos maiores nomes de referência da Música Brasileira da actualidade.

Ao terceiro álbum, Maria Gadú pode orgulhar-se de ter deixado o plano das promessas e ser hoje uma absoluta certeza no plano dos talentos firmados no Brasil. Guelã, o seu mais recente álbum, é a prova desse talento maior: letras cuidadas, melodias ricas de imaginação, canções que têm garras para se manterem firmes nos nossos ouvidos por muito tempo.

Guelã é um trabalho ambicioso que traduz também as vistas largas de mundo que a cantora foi obtendo depois da estreia em 2009 e do crescimento, dois anos depois, com a edição do seu anterior trabalho, Mais Uma Página. Poder tocar em diferentes países fora do Brasil abriu-a a novas sonoridades e experiências e Guelã é a prova disso mesmo: James Brian, artista canadiano conhecido em Londres, ou Mayra Andrade, cantora cabo-verdiana conhecida em Lisboa, são alguns dos cúmplices nesta íntima viagem apresentada em Guelã. Apesar do tom solitário, talvez estas canções revelem que artistiocamente Maria Gadú abriu as suas asas. Afinal de contas, Guelã significa Gaivota.

Canções como “Vaga” ou “Trovoa” são fundas e mostram como Gadú domina a arte das emoções feitas palavras e melodias. Quando canta, não há quem não acredite que é para si em especial que Maria Gadú está a cantar, talvez por as suas canções conterem tanta vida.

Mais datas confirmadas:

23 de Julho – Oeiras, EDP COOLJAZZ | Comprar >

4 de Agosto – Braga, Theatro Circo | Comprar >

Adriana Queiroz apresenta KW – Kurt Weill em Lisboa

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O mundo deste concerto vive da diversidade musical de Weill e dessa viagem, ou fuga, que foi a sua vida e obra. Percorre os três países e idiomas que Weill abraçou como seus, não foge à inerente teatralização de que vivem os seus temas, repensa as suas dissonâncias, ilumina a realidade desses temas e das suas histórias recriando no seu mundo a nossa verdade sonora e emocional. Protagonizado pela voz segura e surpreendente de Adriana Queiroz, ancorado nos arranjos de Filipe Raposo , servido na perfeição pelo trabalho de Luís Madureira e pelos figurinos de José António Tenente, ou pelo subtil trabalho de luzes de Helena Gonçalves e Pedro Mendes, KW | Kurt Weill devolve-nos a um tempo o génio musical do compositor e a teatralidade que irrompe do seu trabalho. Concebido como uma viagem por mais de trinta anos de composição e pelos três países onde Kurt Weill viveu a sua vida – com um cometimento e um desejo de conhecimento que o levou, nas palavras de Langston Hughes, a ser um compositor alemão em Berlim, Berlim, francês em Paris e americano em Nova Iorque – KW | Kurt Weill vive efectivamente das memórias teatrais que cada obra transporta consigo. De Ascensão e Queda da Cidade de Mahagony, de 1927, da qual ouvimos o eterno Alabama Song, até Lost in the Stars, de 1949, quando Weill contribuía largamente para o período de ouro do music-hall americano, passando pela Ópera dos Três Vinténs ou por Happy End e pela imortal canção Surabaya Johnny, cada um dos temas transporta consigo um universo que Adriana Queiroz, tão actriz como cantora, tão bailarina como actriz, reinterpreta com intensidade e subtileza, apoiada na ductilidade dos músicos e no dramatismo dos figurinos de José António Tenente. A expressividade e o poder de uma orquestra com mais de vinte elementos, a subtileza com que Adriana Queiroz nos comunica cada canção, quase desenhada numa micro-encenação, o universo apaixonante de Kurt Weill e o seu lirismo corajoso, quase jactante: três argumentos para uma noite perfeita.

José Luís Ferreira

 

16 DE SETEMBRO – Lisboa, Teatro Tivoli BBVA | Comprar

Rodrigo Leão & Scott Matthew – Regressam aos palcos com novo single

SM_RL Foto byMichaelMann 116098322 cortadaA vida continua a sorrir para Rodrigo Leão & Scott Matthew. O aclamado compositor português e o cantor australiano editaram o projecto conjunto “Life Is Long” no final do ano passado e desde então têm recebido os mais rasgados elogios da crítica nacional e internacional e continuam a encantar o público com os seus espectáculos.

Agora, para dar início à época dos festivais e concertos veraneanos, regressam com o novo single “Abandoned”, que será ilustrado em vídeo muito em breve.

Oiça aqui o novo tema >

PRÓXIMAS DATAS 

8 DE JUNHO

Parque da Cidade – Porto, NOS Primavera Sound | Comprar > 

9 DE JUNHO

Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval | Comprar > 

18 DE JULHO 

Cartagena – Espanha, Festival La Mar de Músicas | Comprar > 

21 DE JULHO 

Faro, Teatro das Figuras | Comprar > 

26 DE JULHO

Lörrach – Alemanha, Stimmen Festival | Comprar >

Buika – Nova Tour “Para Mi”

img_newsletter_BuikaDescrever Buika como uma artista singular, dona de uma das mais carismáticas vozes da actualidade é apontar apenas o óbvio. Entendê-la como um sinal de um mundo amplo, generoso, de abertura cultural total, de profundas ligações entre pessoas e povos é bem mais interessante.

A singularidade de Buika – dona de uma carreira que se estende no tempo uma boa dúzia de anos e que já rendeu sete maravilhosos discos que receberam todas as distinções, elogios e aplausos que são passíveis de se recolherem na arena internacional do público e da crítica – acaba de render mais um registo extraordinário. Tem por título “Para Mi” e é um EP de cinco incríveis temas onde o flamenco é o tecido que embrulha a extraordinária voz de Buika.

Essas cinco canções vão certamente ouvir-se no palco do Coliseu dos Recreios de Lisboa onde Buika se apresentará em data única a 29 de Setembro. O público português já se habituou a aplaudir de forma efusiva as apresentações de Buika, mas sabe igualmente que cada data sua é uma preciosa oportunidade de escutar de perto uma artista de dimensão mundial.

“Ni Contigo Ni Sin Ti” é um dos temas de destaque deste novo trabalho, uma versão de um clássico maior de Manzanita que é um tesouro do flamenco que Buika reclama numa interpretação arrebatadora. Mas no tema título, “Para Mi”, a artista explora uma toada mais baladeira, profundamente romântica e igualmente apaixonante, outra demonstração da incrível elasticidade da sua voz e das suas capacidades interpretativas rigorosas.

Do flamenco ao jazz e daí à soul ou à reggae, Buika já percorreu muitos caminhos em 12 anos recheados de sucessos e de rendições absolutas, porque não há outra maneira de nos relacionarmos sem ela, do que aplaudindo-a incondicionalmente. Será, certamente, assim, no Coliseu, no arranque do próximo Outono, a 29 de Setembro.

DATA ÚNICA – 29 DE SETEMBRO – Coliseu de Lisboa –

Patxi Andion – Data Extra

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A um dia de pisar o palco do Cento Cultural de Belém com o espectáculo “Zeca no Coração”, anunciamos que o espectáculo de amanhã está esgotado mas que ainda terá uma nova oportunidade de ver ao vivo Patxi Andión em Lisboa no dia 1 de Novembro no Teatro Tivoli BBVA.
Lembramos ainda que antes de Patxi regressar a Espanha, actua a 5 de Junho no Porto e no dia 28 em Évora.
É longa e funda a relação do célebre cantor espanhol Patxi Andión com o nosso país. Remonta a 1969 e passa pelo Zip Zip e pelo enorme José Carlos Ary dos Santos que traduziu algumas das suas canções e as entregou à voz de Tonicha.
Nestas visitas a Portugal, Patxi aprendeu a nossa língua, facto de que se orgulha, e conheceu José Afonso, o “amigo Zeca”, como a ele se refere hoje. Nas canções de protesto de Zeca conheceu melhor o país que se ergueu contra a ditadura. Patxi travou conhecimento com José Afonso nos estúdios da Tóbis onde se gravava o histórico Zip Zip e no mesmo dia foi expulso do país pela PIDE que lhe condenava as amizades e certamente as palavras que traduziam as suas ideias de liberdade.
Esta história justifica o seu novo regresso a Portugal, no ano em que se assinalam três décadas sobre o desaparecimento de José Afonso. Patxi propõe-se reunir amigos, tantos dos quais foram próximos de Zeca Afonso, reunir canções aprendidas na discografia de Zeca Afonso, canções como “Venham mais cinco” ou “Traz Outro Amigo Também”, tão importantes para a nossa história moderna, e celebrar a liberdade a partir dos palcos do CCB, da Casa da Música, Évora e do Teatro Tivoli BBVA. À obra de Zeca juntam-se, obviamente, os momentos mais celebrados da sua própria discografia, canções feitas do mesmo fervor: um amor imenso por uma liberdade total. Canções, como as de Zeca, que também carregam histórias, memórias e uma identidade de um povo.
Diz Patxi que estes concertos não pretendem ser uma homenagem, antes um reconhecimento: “há muito da vida e da obra de Zeca que vive em mim”, garante Patxi Andión. Uma das maiores vozes de Espanha a cantar a obra de um dos maiores génios da canção portuguesa: não é possível pedir mais em ano tão especial.
5 DE JUNHO – PORTO, CASA DA MÚSICA – COMPRAR
28 DE JUNHO – ÉVORA, FEIRA S. JOÃO ’17
1 DE NOVEMBRO – LISBOA, TEATRO TIVOLI BBVA – COMPRAR