PEDRO JÓIA TRIO CONVIDA RUI REININHO

26 Maio – Casa da Música, Porto

.O Pedro Jóia Trio prepara-se para apresentar um novo espectáculo na Casa da Música: depois dos convites dirigidos a Mariza e Ney Matogrosso, chega agora a vez dos três exímios músicos dividirem o palco com Rui Reininho, o carismático vocalista dos GNR. Pedro Jóia revela que o cantor ficou surpreso com o convite: “expliquei-lhe que fazia todo o sentido tendo em conta o seu percurso, a sua abordagem ao palco, o seu carisma”. O guitarrista e líder do trio clarifica que o convite surge na sequência do trabalho que têm vindo a fazer e que se apoia no trabalho “com cantores com muita personalidade: Ele tem uma assinatura muito forte e eu sempre fui um apreciador da postura e da personalidade artística do Rui e não apenas nos GNR”. Pedro Jóia quer manter o mistério e a surpresa, fazendo jus à personalidade imprevisível de Rui Reininho, mas vai adiantando que nos momentos em que vão partilhar o palco vai haver espaço para o vocalista se estender para lá do reportório que normalmente lhe é mais directamente associado.

Será portanto um grande encontro: o Pedro Jóia Trio é um dos tesouros inestimáveis do presente da música portuguesa. Pedro Jóia na guitarra clássica, Norton Daiello no baixo e João Frade no acordeão: três músicos virtuosos, cada um deles um expoente de classe internacional no respectivo instrumento, com percursos destacados em terrenos como o fado e o flamenco, o jazz e a MPB ou a música popular portuguesa. Juntos, em palco, estes três gigantes – Pedro Jóia chegou a referir-se aos seus companheiros de trio como Quaresma e Cristiano Ronaldo, forma bem disposta de sublinhar a classe que possuem como músicos – conseguem viajar pelo Brasil e pela memória da guitarra portuguesa, pelo fado e pelo flamenco com total autoridade, espalhando magia por clássicos como “Verdes Anos” de Carlos Paredes ou “Bulerias” de Paco de Lucia. Os percursos individuais – que se estendem por inúmeros projectos, incluindo nomes como Madredeus ou Couple Coffee – garantem uma bagagem de que nenhum dos três músicos abdica, antes convoca para cada novo momento musical, garantindo assim o Trio uma riqueza infinda de subtilezas que a sua música transparece.

Com aplausos efusivos recolhidos em espaços tão emblemáticos como o Mosteiro dos Jerónimos ou o Grande Auditório do CCB, o Pedro Jóia Trio tem-se de facto afirmado como um expoente da mais séria música que se produz entre nós e que os músicos apresentaram no álbum Vendaval de 2017, uma viagem por diferentes ritmos, sensibilidades e tradições que o Pedro Jóia Trio consegue unir graças às suas ímpares capacidades individuais e, sobretudo, graças ao som que juntos erguem de forma magistral. Com Reininho em palco, a magia promete ser ainda mais intensa.

LUSITÂNIA COMEDY CLUB – O PORQUÊ DA COISA

14 de Abril – Coliseu do Porto, Porto
28 de Abril – Teatro Tivoli BBVA, Lisboa

Da autoria do humorista e argumentista Nuno Markl, Francisco Martiniano Palma, Frederico Pombares (texto) e J.J. Galvão (música e letra) e produção Lemon Live Entertainment, nasce em Portugal a estreia do colectivo LUSITÂNIA COMEDY CLUB – O PORQUÊ DA COISA – Uma Reflexão Perfeitamente Inútil Sobre a Magnifica História de Portugal, uma delirante comédia musical multimédia onde, para além do elenco no palco, há participações-surpresa de várias caras conhecidas. Este espetáculo conta a História de Portugal em apenas 90 minutos.

SOBRE O ESPECTÁCULO

Ah, a História de Portugal!… Séculos de História, agora comodamente concentrados numa comédia musical que se propõe, finalmente, desvendar… O PORQUÊ DA COISA.
Porque é que Portugal é assim, e não um El Dorado de riqueza e prosperidade? Terá o sentido de humor a ver com tudo isso? Onde é que tudo se estragou? As respostas para (quase) tudo estão no espetáculo de estreia do coletivo LUSITÂNIA COMEDY CLUB. Sob direção de Nuno Markl e J. J. Galvão, com texto de Nuno Markl, Francisco Martiniano Palma e Frederico Pombares, e música original de J. J. Galvão, um bando de jovens acores multiplica-se num imparável desfile de personagens históricas, desde a Fundação até à Revolução… e mais além. E tudo sem sair do local onde, afinal, todos os grandes acontecimentos da epopeia lusitana aconteceram – o bar de comédia mais antigo do país, o Viriatu’s.
É lá que, em 2018, Tomé, um jovem comediante desencantado com a maneira como, na atualidade, toda a gente se parece ofender com qualquer piada, inicia uma viagem no tempo conduzida pelo barman, Sebastião – que, mais do que um banal Sebastião, é, afinal, o maior Sebastião de todos: nada mais, nada menos do que El-Rei D. Sebastião, conservado no nevoeiro – “é ótimo para a pele!” – e capaz de o usar para viajar pelo tempo, graças a um gadget que construiu por alturas de Alcácer-Quibir.

O PORQUÊ DA COISA – Se Regresso ao Futuro e Os Lusíadas tivessem um filho, seria esta peça!