Na sua 9ª edição o Misty Fest estende-se ao São Luiz Teatro Municipal.
FRANCISCO SALES
BEATRIZ NUNES
CHASSOL
ANDREA MOTIS
Na sua 9ª edição o Misty Fest estende-se ao São Luiz Teatro Municipal.
FRANCISCO SALES
BEATRIZ NUNES
CHASSOL
ANDREA MOTIS
Quando se estreou ao vivo em Nova Iorque, para actuar ao lado de Naná Vasconcelos na primeira parte de um concerto de John Fahey, outro mestre da guitarra desaparecido em 1978, Egberto Gismonti recolheu rasgados e plenamente justificados elogios do New York Times. O prestigiado jornalista Robert Palmer explicava então que a música de Gismonti “desafiava a categorização”.
Hoje, 40 anos depois, o músico que então apresentava o extraordinário Dança das Cabeças (edição de 1977 da ECM) continua a ser um inquieto explorador das possibilidades universais da música, recusando-se a reconhecer fronteiras entre linguagens, eras, continentes. Até entre instrumentos, tratando a guitarra e o piano, entre outros, da mesma maneira, com a mesma intensidade e criatividade.
Ao vivo e a solo na Casa da Música, no Porto e no Casino Estoril, Egberto Gismonti oferece ao seu fiel público a rara oportunidade de assistir a um recital íntimo que recorre a uma carreira que se estende por cinco décadas e que se manifesta em dezenas de trabalhos originais e de importantes colaborações, uma carreira que foi bastas vezes distinguida com os mais exclusivos prémios e que nunca abandonou o terreno da invenção.
Sempre preocupado em expandir as suas possibilidades como músico, Egberto Gismonti desenhou novos e fabulosos instrumentos, porque a única maneira de executar a música que imaginava era, precisamente, traduzindo os objectos desse pensamento para a realidade. Tudo isto ganhará vida em palco neste seu especial regresso a Portugal
Pedro Jóia revela que o cantor ficou surpreso com o convite: “expliquei-lhe que fazia todo o sentido tendo em conta o seu percurso, a sua abordagem ao palco, o seu carisma”. O guitarrista e líder do trio clarifica que o convite surge na sequência do trabalho que têm vindo a fazer e que se apoia no trabalho “com cantores com muita personalidade: Ele tem uma assinatura muito forte e eu sempre fui um apreciador da postura e da personalidade artística do Rui e não apenas nos GNR”. Pedro Jóia quer manter o mistério e a surpresa, fazendo jus à personalidade imprevisível de Rui Reininho, mas vai adiantando que nos momentos em que vão partilhar o palco vai haver espaço para o vocalista se estender para lá do reportório que normalmente lhe é mais directamente associado
A UGURU tem o prazer de acrescentar ao seu catálogo de artistas: CAROLINA
o sublime fado português!
A melhor música regressa às melhores salas do país em 2018
O Misty Fest anuncia a sua 9ª edição – que decorrerá entre 30 de Outubro e 25 de Novembro próximos – com a confirmação do regresso a Portugal deScott Matthew para a apresentação do seu mais recente e mais ambicioso trabalho, Ode To Others.