A Uguru dá as boas vindas a Marta Pereira da Costa

NOVO DISCO E NOVO ESPETÁCULO
Marta Pereira da Costa está disponível em 2 projetos distintos:

MARTA PEREIRA DA COSTA DUO
MARTA PEREIRA DA COSTA QUARTETO

Marta Pereira da Costa é a primeira e única mulher a tocar profissional e internacionalmente Guitarra Portuguesa no Fado. Discípula do guitarrista e compositor icónico Carlos Gonçalves, guitarrista de Amália Rodrigues, Marta Pereira da Costa foi distinguida, em 2014, com o “Prémio Instrumentista” atribuído pela Fundação Amália Rodrigues . Em 2016 editou pela Warner Music Portugal o seu álbum de estreia com participação de nomes internacionais como o baixista Richard Bona e portugueses, como Dulce Pontes, Camané e Rui Veloso.

Historicamente, a Guitarra Portuguesa sempre esteve associada ao homem como músico e cingida maioritariamente ao Fado como linguagem. A guitarrista Marta Pereira da Costa vem romper com essas tradições e preconceitos, e apresentar a guitarra portuguesa no feminino, como voz principal de um projeto instrumental.

Desde que iniciou a sua carreira, em 2012, Marta tem levado o timbre inconfundível da Guitarra a diferentes países e culturas, realizando vários concertos pelo mundo fora nomeadamente: Brasil, EUA, Canadá, Suíça, Espanha, Países Baixos, França, Itália, Eslovénia, Roménia, Tunísia, Israel, entre outros, surpreendendo e conquistando o público. Também acompanhou e gravou com grandes nomes da música nacional de diferentes estilos musicais.

“Stunning performance.”
Lincoln Center, USA

“A richly chiming Lincoln Center debut by Fado guitarist Marta Pereira da Costa. She’s funny, and kind of badass: she knew she owned the crowd, and she didn’t try to hide it. In the world of fado, she’s a rarity, as a woman instrumentalist, composer and bandleader.”
New York Music Daily, USA

“Sem medo, sem vergonha, percorreu as casas de Fado para aprender com os melhores.”
Revista Executiva, Portugal

“Esta joven mujer vale su peso en oro.”
Diario El Correo, Espanha

“[Marta demonstra] um crescimento sustentado e árduo, uma maturidade musical substancial e, acima de tudo, coragem para se assumir como compositora.”
Revista VIP, Portugal

“É uma mulher num mundo de homens. Ela rompe com a tradição. Tem uma visão contemporânea para a guitarra portuguesa de Fado que vai desafiar os amantes do instrumento.”
Revista Visão, Portugal

A Uguru dá as boas vindas a Francisco Sassetti

Depois de mais de três décadas ligado ao piano, Francisco Sassetti está finalmente a ultimar o seu primeiro álbum em nome próprio com composições de sua autoria, cuja edição está prevista para o terceiro trimestre deste ano. Paralelamente, Sassetti tem estado a desenvolver o seu primeiro espetáculo baseado neste repertório original. Neste momento, o espetáculo está disponível para ser apresentado ao vivo, quer em Portugal, quer internacionalmente.

Já são mais de três décadas que Francisco Sassetti conta quando quer medir a sua relação, que é muito profunda, com o piano.

Nesse tempo, a sua carreira levou-o a apresentar-se por todo o país, mas também em palcos internacionais, de França e Bélgica à Alemanha e Espanha passando pelos estados Unidos ou Uruguai, muitas vezes ao lado de grandes nomes da música portuguesa, como Maria João, por exemplo. Ute Lemper foi uma das artistas internacionais com quem gravou.Este novo trabalho a solo, marca uma nova etapa da sua vida, mostrando-o também como compositor, abrindo as portas para um lado mais íntimo e secreto da sua personalidade. “Na realidade”, conta o músico, “a maioria dos temas já tem cerca de 10 anos. Depois da morte do meu irmão, Bernardo, em 2012, comecei a compor compulsivamente, quase como se quisesse continuar a obra dele, tão tragicamente deixada a meio. Era uma forma de lamento e, também, um espaço de paz e silêncio. Por outro lado, o exigente trabalho como concertista e professor (na Escola Superior de Música de Lisboa e na Orquestra Metropolitana entre outras instituições) não me deixava muito tempo para terminar as composições, o que entretanto consegui”, revela Francisco.
As peças do compositor Francisco Sassetti são contemplativas, cinemáticas, muito líricas e desenvolvem-se numa trama que soa quase mágica e que é indubitavelmente plena de emoção.De facto, não foi só no seu íntimo que o desaparecimento do seu irmão Bernardo Sassetti deixou um enorme vazio. Esse sentimento de perda ajuda a explicar o lado contemplativo e cinemático das suas peças, muito líricas, que se desenvolvem numa trama que soa quase mágica e que é indubitavelmente plena de emoção.

Temas como “Dawn”, “Home” ou “Goodbye” deixam transparecer o peso emocional que se enreda nas melodias que nos tocam no lado mais fundo. Triste mas nunca sombria, introspectiva e nostálgica, esta música também vibra com vida e paixão e afirma o nome de Francisco Sassetti no entusiasmante panorama da cena neo-clássica

Kerala Dust apresentam nova tour em Lisboa

Os Kerala Dust apresentam o novo álbum Violet Drive ao vivo em Lisboa. A propósito desta tour o jornal San Francisco Weekly escreveu o seguinte:

“Acompanhada por visuais psicadélicos nas paredes que rodeiam o palco, a banda levou o público numa viagem que fez a ponte entre o house e o downtempo, com uma mistura de funk e jazz. Tentar reduzir os Kerala Dust a um ou mesmo dois géneros não só é difícil, como não descreve a sua natureza experimental”.

São britânicos, mas residem entre Berlim e Zurique: o nome é Kerala Dust. O trio britânico – Edmund Kenny na voz e electrónica, o teclista Harvey Grant e o guitarrista Lawrence Howarth – juntou-se em Londres em 2016. O primeiro single dos Kerala Dust, Late Sun, saiu num ano após a formação e o álbum de estreia, Light West, foi lançado em 2020. A música dos Kerala Dust nasce de uma curiosa junção: por um lado, Edmund explica como a experiência de frequentar espaços londrinos como o clube Fabric ou os Corsica Studios serviu como educação profunda nos domínios da electrónica passando a repetição associada a esse tipo de música a ser parte do seu ADN. Por outro lado, um passado ligado a bandas indie e uma paixão pelas vastas paisagens da música americana de raiz também lhes serviu de orientação e inspiração.

Em 2020, uma mudança para Berlim e um mergulho na sua particular arquitetura e história acabou igualmente por servir como ponto de partida para mais música, desta vez com o legado de bandas alemãs como os Can a servir de inspiração. Violet Drive, o novíssimo álbum lançado através da histórica Play It Again Sam, é fruto dessas novas coordenadas. Com a percussão e o ritmo a desempenharem um papel fundamental na nova arquitetura sonora, Violet Drive foi gravado nos Alpes, perto de Zurique, É por essa bem recheada e aplaudida carreira que os Kerala Dust vão viajar para Portugal com uma digressão que lhes tem valido os mais rasgados elogios da crítica. O importante San Francisco Weekly escreveu: “Acompanhada por visuais psicadélicos nas paredes que rodeiam o palco, a banda levou o público numa viagem que fez a ponte entre o house e o downtempo, com uma mistura de funk e jazz. Tentar reduzir os Kerala Dust a um ou mesmo dois géneros não só é difícil, como não descreve a sua natureza experimental”.

ANNA SETTON | novo álbum” O Futuro é Mais Bonito” já à venda

O Futuro é Mais Bonito é o terceiro álbum de Anna Setton e tem hoje edição mundial pela Galileo Music.

Este novo trabalho de Anna foi gravado no Recife, deixando, como explica, que as canções a escolhessem a ela. Sobre moderna e subtil produção, Anna soa lúdica, carregada de luz, leve e transparente, com a sua voz a posicionar-se bem no centro da canção, como deve ser. Neste trabalho Anna Setton contou com os préstimos de vários talentos da nova geração do Recife, casos do produtor e compositor Barro e Guilherme de Assis, João Camarero ou ainda de Juliano Holanda, Igor de Carvalho e Rodrigo Campello assim com o dos consagrados Ed Sataudinger e Edu Sanginardi.

Com a ajuda desses compositores que entendem como inovar os moldes clássicos da MPB, Anna canta palavras da sua própria autoria, firmando-se cada vez mais como autora. “É um disco muito moderno”, promete Anna. “Os meninos com quem trabalhei traduzem de forma muito atual a tradição com que aprendi, a da grande canção brasileira”. De facto, Anna Setton já cantou clássicos de outros tempos. Agora oferece a sua alma e voz ao futuro.

A propósito da canção que dá título ao álbum, Anna diz o seguinte:

”Faixa composta em parceria com Igor de Carvalho. A primeira canção que escrevemos juntos. Igor havia feito as primeiras estrofes e o refrão e eu tinha me apaixonado por esse começo. Entendi que me cabia desenvolver os caminhos que o Igor já havia trazido, tão poéticos e fortes. Essa coisa simples e profunda de falar sobre a vida. Sobre a sutileza, o mistério, o milagre e a beleza que ela carrega. Acho que a grande beleza dessa canção é de conseguir falar do futuro do ponto de vista do presente. No sentido do futuro poder ser melhor vivido quando se vive o agora com presença e fazendo as escolhas certas. É uma canção que nos provoca nesse sentido e nos convida a termos esperança”

Anna Setton é uma artista, cantautora e instrumentista de S. Paulo formada no lado mais interessante da MPB: moldou a voz a cantar nos clubes de São Paulo, correu mundo a acompanhar o enorme Toquinho, colaborou com Omara Portuondo, Sadao Watanabe, Mestrinho, entre muitos outros músicos da atualidade. Percurso que lhe deu o balanço certo para se estrear em disco em nome próprio em 2018, com um homónimo registo que lhe sublinhou o óbvio talento. A pandemia inspirou-a a pegar no violão e a fazer lives semanais onde ia entregando a sua voz a grandes tesouros da canção popular brasileira. Tal disciplina levou-a a fazer Onde Mora meu Coração, álbum de certeiras versões onde se inclui, por exemplo, a belíssima Morena Bonita, de Toninho Horta.