LINA_ A atuação surpresa do Eurosonic

Foi hoje anunciada a atuação da multi-premiada cantora LINA_ no Eurosonic, festival que acontece anualmente em Groningen, nos Países Baixos. O concerto terá lugar no dia 19 deste mês, no Der Aa-Theatre, no mesmo dia em que é editado mundialmente o seu novo trabalho Fado Camões pela editora alemã Galileo Music.

Como o próprio título indica, Fado Camões, tem como base as palavras, mais concretamente, a lírica do grande poeta português. O álbum foi produzido pelo britânico Justin Adams e contou em estúdio com Pedro Viana, na guitarra portuguesa, o inglês John Bagott, no piano, teclas e arranjos, e Ianina Khmelik, em dois temas, no violino.

CONCERTO DE APRESENTAÇÃO

O concerto de apresentação em Portugal acontece no dia 30 de janeiro, no Teatro da Trindade com as presenças confirmadas de  Justin Adams e John Baggot.

LINA_ (voz, sintetizadores e percussão) será ainda acompanhada em palco por Pedro Viana (guitarra portuguesa) e Ianina Khmelik (violino, piano acústico e sintetizadores).

DIGRESSÃO

A digressão irá continuar ao longo de 2024 e aqui anunciamos a primeiras datas:

19 janeiro Eurosonic, NL

30 janeiro Teatro Trindade, PT

17 fevereiro Teatro Pax Júlia, PT

12 março Teatro Pavon, Madrid, ES

14 março Festival MUD, Lérida, ES

15 março Studio de L’ermitage, Paris, FR

16 março Le Rocher de Palmer, Bordéus, FR

Mais datas a anunciar brevemente…

Festa 2 Catedr al do Rock

Casino Estoril transformado em pista de dança com a Festa 2 Catedral do Rock com DJ Cláudia Arauz após concerto dos TAXI no dia 12 de Janeiro.

O novo ano traz boas novas para os fãs mais festivos do rock dos anos 80 e 90. No dia 12 de janeiro, o Salão Preto e Prata, do Casino Estoril será ocupado pela 2 Catedral do Rock (essa mesma discoteca emblemática de Cascais que fica no Autódromo Estoril) e pela DJ Cláudia Arauz, residente deste clube noturno.

O Casino fica assim transformado numa pista de dança com ambiente de discoteca, com rock clássico a sair das colunas, iluminação a condizer e os bares a funcionar.

A festa começa às 23:30 e prolonga-se no Casino Estoril até às duas e meia da manhã. O bilhete custa dez euros e dá acesso também nesse dia à discoteca 2 Catedral do Rock . Quem já tem bilhete para assistir ao concerto dos TAXI tem automaticamente acesso a esta parte do evento.

O ano começa de forma auspiciosa para o compositor Rodrigo Leão.

O ano começa de forma auspiciosa para o compositor Rodrigo Leão.

Pasión, editado originalmente no ano 2000, no álbum Alma Mater, foi um dos temas escolhidos para a banda sonora de Berlim, spin-off de La Casa de Papel. Esta série tem sido um fenómeno de audiências deste o primeiro episódio (2017) e esta temporada não é excepção já que desde que estreou, no final do ano passado, que ocupa o primeiro lugar no top dos mais vistos das Netflix.

No que toca a concertos, este mês Rodrigo Leão apresenta-se ao vivo com a filha Rosa Leão, com o espetáculo Piano Para Piano, no dia 20 no Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) e, no dia seguinte, no Teatro Aveirense (Aveiro)Mais tarde, no final de junho, Rodrigo volta a subir aos palcos dos Coliseus com um espetáculo muito desejado pelos fãs do compositor. Falamos de Cinema Revisitado, baseado no álbum Cinema, editado em 2004 e que completa agora 20 anos. Em breve haverá mais novidades, mas para já podemos assegurar que para além das canções deste álbum mítico, haverá espaço para alguns convidados e outras surpresas. Os bilhetes já estão à venda desde o final de dezembro.Entretanto, este ano haverá também novidades no que toca a edições discográficas. Fiquem atentos às nossas redes sociais para ficarem a saber em primeira mão.

 

Rodrigo Leão | Cinema Revisitado ao vivo no s Coliseus

Em 2004, era editado o álbum Cinema. Vinte anos depois, Rodrigo Leão revisita o repertório de um dos seus trabalhos mais icónicos em duas apresentações únicas em Portugal.

O músico e compositor Rodrigo Leão é hoje um dos mais celebrados nomes da nossa modernidade musical tendo alcançado justificada notoriedade internacional graças aos seus trabalhos originais e às diferentes bandas sonoras que assinou para êxitos de bilheteira globais, como “O Mordomo” de Lee Daniels ou “A Gaiola Dourada” de Ruben Alves. Mas pode dizer-se que esse mais amplo reconhecimento do seu talento começou há duas décadas quando lançou o álbum Cinema, em que se fazia ladear por nomes de referência internacionais como Rosa Passos, Beth Gibbons dos Portishead, Ryuichi Sakamoto e também nacionais como Sónia Tavares dos Gift, além de uma elite de músicos da cena musical portuguesa.

“Talvez tenha sido aí”, refere hoje Rodrigo Leão, “que as pessoas começaram a aderir mais ao meu trabalho”. Na verdade, com um passado ligado a importantes fenómenos musicais nacionais como a Sétima Legião e os Madredeus – estes últimos com uma notável carreira de sucesso internacional – e uma série de trabalhos em nome próprio que obtiveram os mais rasgados elogios da imprensa – como Pasión ou Alma Mater, editados no início do milénio -, Rodrigo Leão era tudo menos um desconhecido quando lançou Cinema. Ainda assim, Rodrigo sublinha a importância que Cinema teve para a sua carreira posterior: “Foi com nesse disco que pela primeira vez o meu lado mais cinematográfico se juntou às canções mais próximas do universo pop nas colaborações com Beth Gibbons, Sónia Tavares ou Ryuichi Sakamoto. E foi a partir desse momento”, refere ainda, “que comecei a fazer mais música para filmes e a tocar mais os meus temas ao vivo com uma formação de músicos que espelhavam a influência clássica nas cordas, a popular através do acordeão e percussão e a da música pop na combinação de bateria, baixo e guitarras”.

Vinte anos depois, é, por isso mesmo, tempo de celebração. “Estas canções”, admite o compositor, “alcançaram um estado especial, desprenderam-se do tempo e ganharam vida própria e as pessoas ainda hoje as pedem em concertos”. “Aconteceu até”, refere ainda, “a Beth Gibbons ter usado o instrumental d’A Comédia de Deus’ num seu outro projeto”. Realmente, canções como Rosa, Lonely Carousel ou o tema que dá título ao álbum, para citar apenas alguns exemplos, são hoje tomadas pelas pessoas como clássicos exemplos da distinta arte de Rodrigo Leão, capaz de equilibrar várias emoções e ambientes no espaço de uma única melodia. “Nesta altura, eu já tinha 2 filhos, o António com 3 anos e a Rosa com 10 meses. Acabaram por ser uma grande inspiração para compor muitos destes temas”, admite Rodrigo Leão. “As músicas foram surgindo no meio de muitas mudanças de fraldas, de sopas e biberões. Havia uma harmonia nova na minha vida que intuitivamente foi passando para o meu trabalho”.

Na celebração dos 20 anos de Cinema, que deverá conhecer uma nova edição, Rodrigo voltará aos palcos com as canções que o ajudaram a erguer esta belíssima história, num espetáculo pensado especialmente para assinalar esta importante data na sua já vasta carreira.

THE SIMON & GARFUNKEL STORY SESSÃO EXTRA NO PORTO

É com gosto que anunciamos uma sessão extra às 17:00 na Casa da Música no Porto, no dia 7 de janeiro, uma vez que a das 21:00 já se encontra esgotada. The Simon e Garfunkel Story é uma tour de sucesso mundial e a adesão que está a ter nos concertos agendados para o nosso país vem comprovar este facto.

AVISHAI COHEN AO VIVO EM LISBOA COM NOVO PROJETO

O contrabaixista, cantor e compositor regressa a Lisboa para um concerto único no Coliseu dos Recreios com o seu novo projeto Banda Iroko, que se  inspira e deriva da tradição e das raízes da música afro-caribenha. Em palco, Cohen é acompanhado por alguns dos primeiros músicos com quem tocou em Nova Iorque, nos pequenos clubes da cidade, no início dos anos 90.

AVISHAI COHEN

Nos últimos vinte e cinco anos, o contrabaixista, cantor e compositor internacionalmente aclamado Avishai Cohen tornou-se num dos pesos pesados do jazz contemporâneo, com um catálogo que rivaliza com o dos mais lendários no campo do jazz… e não só. As suas cativantes atuações ao vivo, o seu som único e a sua afirmação musical são amplamente conhecidos em todos os cantos do mundo, atraindo grandes audiências ao vivo, ouvintes e fãs apaixonados. A música de Cohen moldou e influenciou muita gente.

Agora, para mostrar o seu novo álbum Iroko, que gravou com Abraham Rodrigues Jnr, Avishai Cohen apresenta uma nova banda e uma nova digressão. Lançado mundialmente na primeira metade de 2023 pela Naïve, este trabalho inspira-se e deriva da tradição e das raízes da música afro-caribenha.

Em palco, Cohen é acompanhado por alguns dos primeiros músicos com quem tocou em Nova Iorque, nos pequenos clubes da cidade, no início dos anos 90.

“Iroko é um sonho de longa data. Tenho-o desde que conheci e toquei com Abraham Rodriguez Jnr. Um grande cantor, ‘conguero’ e mestre da música afro-caribenha em todo o seu espetro. Reuni esta banda de estrelas para executar ao vivo este incrível projeto Iroko.”

Avishai Cohen, junho de 2022

Iroko é uma árvore temida em algumas culturas da África Ocidental de onde é originária e, por isso, é evitada ou venerada com oferendas. O povo Yoruba acredita que a árvore é habitada por um espírito e que qualquer pessoa que veja o homem Iroko cara a cara fica louca e morre rapidamente. Segundo os iorubás, qualquer homem que corte uma árvore Iroko causa um infortúnio devastador a si próprio e a toda a sua família, embora, se tiver de cortar a árvore, possa depois fazer uma oração para se proteger. Afirmam também que o espírito do Iroko pode ser ouvido nas casas que utilizam madeira de Iroko, uma vez que o espírito do Iroko está preso na madeira.

ABRAHAM RODRIGUEZ JNR.

Abraham Rodriguez Jnr tocou, gravou e estudou durante mais de 40 anos com a maioria dos mestres de renome dos idiomas afro-latino e jazz, tais como Orlando Rios Y Su Nueova Generacion, Andy Gonzalez e Conjunto Libre, Michele Rose woman e NewYoruba, Tania Leon, Alfredo “Chocolateo” Armenteros, Nelson Gonzalez, os CongaiKings, Rafi Malkiel, Ray Santiago, Pupi Legarretta, Pedrito Martinez, Roman Diaz, Francisco “Minini” Zamora, Changuito, Los Afortunados, Kip Hanrahan e muitos mais. Atualmente, Abraham é um membro ativo do “Grupo Folklorico Experimental Nueva Yorquino” e do “Oyu Oro Afro-Cuban Dance Ensemble”.

Como discípulo e afilhado do famoso percussionista afro-cubano Orlando “Puntilla” Rios, Abraham dominou a música da tradição Yoruba Orisha, possuindo agora os seus próprios tambores sagrados bata aña. O conhecimento e o domínio de Abraham Rodriguez Jnr da música ritual e secular das Caraíbas, bem como do Du-wop, fizeram dele um dos músicos mais procurados na cena musical Afro-Latin-Jazz. Em 1980, gravou com o famoso rumbero afro-cubano Eugenio “Totico” Arango, juntamente com o seu padrinho Puntilla, combinando Du-Wop com rumba cubana, criando o inimitável género Du-wop rumba

 

FRANCISCO SASSETTI Apresenta Home no São Luiz

Depois do sucesso das apresentações de estreia no Misty Fest no Porto, Estoril, Leiria e Espinho, Francisco Sassetti apresenta-se, finalmente, em Lisboa com duas noite de Home ao vivo no São Luiz.

Já são mais de três décadas que Francisco Sassetti conta quando quer medir a sua relação, que é muito profunda, com o piano. Nesse tempo, a sua carreira levou-o a apresentar-se por todo o país, mas também em palcos internacionais, muitas vezes ao lado de grandes nomes da música portuguesa. Este trabalho a solo marca uma nova etapa da sua vida, mostrando-o também como compositor, abrindo as portas para um lado mais íntimo e secreto da sua personalidade.

“Na realidade”, conta o músico, “a maioria dos temas já tem cerca de 10 anos. Depois da morte do meu irmão, Bernardo, em 2012, comecei a compor compulsivamente, quase como se quisesse continuar a obra dele, tão tragicamente deixada a meio. Era uma forma de lamento e, também, um espaço de paz e silêncio. Por outro lado, o exigente trabalho como concertista e professor (na Escola Superior de Música de Lisboa e na Orquestra Metropolitana, entre outras instituições) não me deixava muito tempo para terminar as composições, o que, entretanto, consegui”. Esse sentimento de perda ajuda a explicar o lado contemplativo e cinemático das suas peças, muito líricas, que se desenvolvem numa trama que soa quase mágica e que é indubitavelmente plena de emoção. Temas como Dawn, Home ou Goodbye deixam transparecer o peso emocional que se enreda nas melodias que nos tocam no lado mais fundo. Triste, mas nunca sombria, introspetiva e nostálgica, esta música também vibra com vida e paixão.

Coapresentação:

UGURU e São Luiz Teatro Municipal

NANCY VIEIRA Novo álbum e concerto de apresentação em Lisboa

Nancy Vieira tem um novo trabalho. Gente vai ser editado mundialmente a 15 de março pela editora alemã Galileo Music. A estreia ao vivo está agendada para o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa.

Em palco, a acompanhar a cantora, vão estar Osvaldo Marcos Dias (Vaiss), guitarra acústica, cavaquinho; Olmo Marín, guitarra acústica, guitarra elétrica, cavaquinho; Jorge Cervantes, baixo e charango; Iúri Oliveira, percussão. No concerto estarão também presentes alguns convidados especiais que serão anunciados brevemente.

Gente conta com produção de Amélia Muge, José Martins e a Nancy Vieira, contrapondo um desenvolvimento de encontros de ideias entre músicos de várias nacionalidades, géneros, idades e sentires.

São muitas as gentes deste Gente, um álbum que evita o caminho fácil dos toques de “modernidade” dados por via tecnológica e que prefere no seu aparente tradicionalismo formal promover a magia particular que só acontece quando pessoas de diferentes caminhos da vida se encontram num mesmo espaço para partilharem, tocarem e cantarem as suas diferentes histórias. Há muito de Cabo Verde neste disco, ou não tivesse Nancy tantas vezes sido apontada como herdeira de Cesária Évora, uma das suas mais fortes musas. Mas, em Gente encontra-se também aquele mundo que só existe nas ruas de Lisboa e onde se escutam as nuances do Brasil, ecos de tantas outras Áfricas e de muitas Europas e Américas. Há morna e samba, fado e funaná, sofisticação com tons de jazz e aventura de espírito pop. Há Gente. Há vida. Este é um álbum feito agora a pensar no amanhã. Ontem só importa porque foi o que nos trouxe a todos aqui. A este disco e a esta música.

Coapresentação:

UGURU, Ao Sul do Mundo e São Luiz Teatro Municipal

PARRA FOR CUVA AO VIVO EM LISBOA!

A identidade sónica de Parra for Cuva pode ser resumida numa única palavra: Wanderlust. Reconhecido por um distinto sentido de mundanismo, a sua música forma um reino mágico onde a ressonância dos tambores de aço das Caraíbas se entrelaça com instrumentos antigos do Zimbabué, em contraste com paisagens sonoras eletrónicas melódicas que transportam o ouvinte para terras distantes.

Esta abertura tem sido uma caraterística marcante desde o início da carreira do produtor eletrónico e multi-instrumentista alemão. Ao mudar-se para Berlim, continuou a sua exploração, incorporando elementos que vão desde sinos a flautas e kalimbas.

Apesar do refinamento das suas habilidades e do amadurecimento do seu som, a sua música mantém uma qualidade estelar que incorpora o espírito de aventura. Com singles no topo das tabelas e dois álbuns aclamados, Majouré (2014) e Darwîś (2016), a revelação de Parra for Cuva veio com o lançamento de Paspatou (2018). Sem medo de misturar experiências de pista de dança com paisagens sonoras acústicas e étnicas, o seu quarto álbum de estúdio, Juno (2021), envolveu colaborações com músicos de todo o mundo. Comparado a contemporâneos como Christian Löffler e Max Cooper, conhecidos por misturar produções eletrónicas com sons analógicos quentes e muitas vezes melancólicos, Parra for Cuva participou em festivais de prestígio e palcos esgotados em todo o mundo, incluindo Burning Man e Sziget

Jorge Palma ao vivo no Casino Estoril!

Jorge Palma apresenta Vida o seu mais recente álbum no Casino Estoril e revista alguns dos seus temas de maior sucesso. Vicente Palma, Pedro Vidal, Nuno Lucas, Gabriel Gomes, Francisco Palma e João Correia são os elementos da banda, composta por guitarra acústica, teclas, guitarra eléctrica, baixo, acordeão e bateria.

Jorge Palma é um caso raro em Portugal. Compositor e intérprete admirado pelos colegas, amado pelo público, demasiado célebre para o papel de génio obscuro, demasiado genuíno e rebelde para ser um músico previsível e formatado.

O seu percurso de vida observa-se sempre a par da música. Exímio pianista, começou a aprender a tocar este instrumento apenas com seis anos de idade. Durante a adolescência e a par da formação erudita começa a interessar-se pelo rock’n’roll, e de um modo geral pela música popular americana e inglesa. Durante os anos 70 e o princípio da década de 80 o seu percurso artístico dividiu-se entre as suas primeiras edições fonográficas em Portugal e as ruas e carruagens de metro de cidades europeias como Paris e Copenhaga, onde enfrentava o público de guitarra em punho.

Terminou o Curso Superior de Piano em 1990 e no ano seguinte editou o emblemático álbum “Só”. Na mesma década formou o “Palma’s Gang” e integrou projetos como os “Rio Grande” ou os “Cabeças no Ar”. Ao longo da sua carreira lançou vários discos de originais, compôs êxitos e somou discos de ouro, tendo atingido a marca da dupla platina com “Voo Nocturno”. A sua obra contém canções amplamente transversais com temas como “Frágil”, “Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume” ou “Encosta-te a mim”, que se tornaram hinos intemporais.

Venceu o prémio José Afonso em 2002, e em 2008 e 2012 foi o vencedor do Globo de Ouro na categoria de melhor intérprete individual. O seu álbum “Com Todo o Respeito” foi ainda galardoado pela Sociedade Portuguesa de Autores com o prémio Pedro Osório.

O período mais recente da vida de Jorge Palma é marcado por um momento de grande atividade no qual se destacam projetos como “Juntos”, em que partilhou o palco com Sérgio Godinho, e ainda a celebração de discos históricos como “Bairro do Amor” e “Só”, tendo este último resultado na edição de “SÓ ao vivo”. Em 2020 celebrou “70 Voltas ao Sol” no Castelo São Jorge, num espetáculo com uma orquestra de câmara dirigida pelo maestro Cesário Costa. Foi ainda agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de Lisboa e com a Ordem do Infante Dom Henrique.

“70 voltas ao Sol” foi editado em CD e vinil em 2021, tendo vencido o galardão de melhor disco nos Play – Prémios da Música Portuguesa. Em 2023 regressou com o novo álbum Vida, o muito ansiado novo trabalho de originais.