O décimo disco do quarteto é editado esta sexta-feira, 23 de maio, em Portugal pela UGURU e internacionalmente pela Galileo Music
Em “INSPIRAR”, Danças Ocultas assumem abertamente o conceito de criar tempo, luz e respiração, com a intenção de moldar uma música crua, mas expressiva.
Após o lançamento dos singles “Pulsar” (28 de março) e “Pedra do Sol” (18 de abril), Danças Ocultas editam hoje, 23 de maio, o décimo álbum, “INSPIRAR”. Este novo trabalho, composto por 9 faixas, será estreado ao vivo no Misty Fest 2025, nos dias 14 de novembro, em Lisboa (São Luiz Teatro Municipal), e 15 de novembro, no Porto (Casa da Música).
INSPIRAR, respirar para dentro, no sentido de criar, marcando uma viragem estratégica na carreira artística do grupo, após três álbuns (“Arco”, “Amplitude” e “Dentro Desse Mar”) que podemos definir como “respirar para fora”.
INSPIRAR para partilhar, assumindo a generosidade no sentido da partilha da música e do que ela possa inspirar a quem a ouve.Neste novo trabalho, gravado na Biblioteca Manuel Alegre, em Águeda, assistimos a um recentramento na cumplicidade que tem caracterizado desde sempre o quarteto, num regresso à sua formação base, após diversas parcerias musicais levadas a cabo em álbuns anteriores.
Em “INSPIRAR”, o grupo assume abertamente o conceito de criar tempo, luz e respiração, com a intenção de moldar uma música crua, mas expressiva. Houve algo de muito orgânico neste processo – como se cada peça fosse burilada e esculpida até restar apenas o essencial. Sobre Danças Ocultas
Danças Ocultas estão entre os representantes mais inovadores e emocionantes da música contemporânea Portuguesa. Desde maio de 1989 que Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel se organizaram em torno de um sonho: o de desenvolverem as suas aptidões como executantes enquanto investigavam as possibilidades de afastar o instrumento do conservadorismo do folclore, respeitando o que então entendiam como a “vontade da concertina”, mas fazendo para ela uma música nova. Esses tempos conduziram a um nome para o quarteto que surge da criação de música para a qual a dança ainda não foi inventada. A inspiração vem da música de câmara, do Nuevo Tango e de outras músicas tradicionais urbanas. “Folk impressionista” é talvez o melhor rótulo para essa música de arte intemporal: minimalismo, pinturas sonoras profundas cheias de reviravoltas inesperadas e nobre melancolia. Música muito especial – é impossível escapar ao seu magnetismo