Close to Me é o terceiro trabalho discográfico da cantora Portuense Maria Mendes tendo como convidados especiais o famoso produtor/pianista Americano John Beasley e a maior orquestra sinfônica de jazz do mundo, detentora de 3 Grammys (18 nomeações), a Metropole Orkest.
Neste novo disco explora-se o Fado e a sua temática poética usando-os como ponto de partida para um processo de criação moderna em que a linguagem do Jazz é parte estruturante nas composições originais da cantora bem como nas adaptações dos fados imortalizados por Amália Rodrigues e fados instrumentais de Carlos Paredes.
Adicionalmente, o compositor/multi-instrumentalista Brasileiro Hermeto Pascoal dedicou uma canção para a cantora integrar neste disco. (Para muitos considerado um guru na inovação conceptual da música tradicional Brasileira, Hermeto Pascoal tocou e gravou com um dos gigantes do Jazz, Miles Davis, que verbalizou que: “Hermeto is the most impressive musician in the world”).
Line up:
Maria Mendes (voz, composições e adaptações/arranjos musicais)
John Beasley (produtor, orquestrador, orgão Hammond, maestro da orquestra)
Karel Boehlee (piano)
Jasper Somsen (contrabaixo)
Jasper van Hulten (bateria/percussão)
Metropole Orkest (formação: orquestra de câmara)
Vincent Houdijk (vibrafone)
Repertório:
Tudo Isto é Fado (Amália Rodrigues)
Foi Deus (Amália Rodrigues)
Asas Fechadas (Amália Rodrigues) – feat. Metropole Orkest
Há Uma Música do Povo (Mariza) – feat. Metropole Orkest
E Se Não For Fado (Mafalda Arnauth) – feat. Metropole Orkest
Movimento Perpétuo (comp. Carlos Paredes)
Verdes Anos (comp. Carlos Paredes)
Fado da Invejosa (comp. Maria Mendes) – feat. Metropole Orkest
Dança do Amor (comp. Maria Mendes)
Fado do Hermeto (comp. Hermeto Pascoal)
Barco Negro (Amália Rodrigues) – feat. Metropole Orkest
A formação musical neste disco é assente no quarteto liderado pela voz. A Metropole Orkest, bem como o pianista John Beasley colaboram em algumas das canções.
A ideia por detrás deste novo trabalho discográfico, nasceu aquando do festival de jazz Holandês “Dag van de Rotterdamse Jazz”, em que a cantora recebeu do público e da imprensa especializada uma surpreendente e comovente reação à interpretação que fez de uma peça musical que lhe foi encomendada pelo festival. Essa peça musical aprofunda a sua relação enquanto músico/compositora com o folclore musical Português e Holandês, cruzando harmonias, melodias e letra do fado “Barco Negro” com a icónica canção holandesa “Ketelbinkie”. Ambas as canções partilham uma temática idêntica: associam o fatalismo da perda, o mar e a saudade. O resultado desta composição foi surpreendente na energia prazenteira e no inesperado desafio artístico, convencendo-a de que precisaria de explorar o tão interessante processo de escrita musical para este novo disco.
Este é um disco sinónimo de inovação, qualidade e pluralidade de estilos musicais.
John Beasley foi o diretor artístico de todos os eventos de jazz realizados na Casa Branca Washington durante a presidência de Barak Obama, bem como, juntamente com a lenda viva do Jazz Herbie Hancock, é o diretor musical responsável do importante evento anual “International Jazz Day” (evento apoiado pela União Europeia). Com mais de 25 anos de carreira como orquestrador/compositor para cinema, a sua recente lista de trabalhos inclui os famosos filmes da Paramount e Disney: James Bond Spectre, James Bond Skyfall, e Finding Nemo. Ganhou o Emmy de “Melhor Direção Musical de Jazz” pelo seu trabalho desenvolvido na Casa Branca e, pelo seu trabalho enquanto pianista recebeu 3 nomeações para Grammy. Produziu canções para o Sting, Chaka Khan, Dianne Reeves entre outros.
Tocando jazz, pop, world music e bandas sonoras para filmes, a Metropole Orkest é a principal e maior orquestra pop e jazz do mundo com 50 músicos ativos em palco nas digressões internacionais anuais que passam por Londres, Paris e Amesterdão com artistas convidados como Bono, Herbie Hancock, Caro Emerald, Snarky Puppy, e no passado, com as lendas do Jazz Dizzy Gillespie e Ella Fitzgerald.
Com 3 Grammys ganhos das 17 nomeações recebidas, esta orquestra sinfónica é hóspede regular nos principais eventos musicais organizados pelas famílias reais Britânica e Holandesa. Esta orquestra participou em mais de 150 álbuns. Durante os seus 70 anos de existência, foram milhares as transmissões de rádio e televisão o que exige em média mais de 600 arranjos por ano em todos os estilos inimagináveis. Apesar de toda esta versatilidade musical, o som, estilo e identidade desta orquestra é inimitável.
Com referências entusiastas da crítica internacional, que a considera uma das vozes mais promissoras do Jazz europeu, Maria Mendes viu o seu talento reconhecido por ilustres músicos, entre eles Quincy Jones que, aquando do Festival de Jazz de Montreux, teceu o seguinte comentário: “Vejo um futuro brilhante e promissor para esta jovem cantora”.
A cantora galardoada com vários prémios internacionais de jazz, atuou já em Nova Iorque no famoso Blue Note Jazz Club NY, assinalando assim a estreia de uma cantora portuguesa nesse mítico clube de Jazz com prestígio e reconhecimento mundiais.
Com dois álbuns em nome próprio: 1º álbum – “Along the Road” (2012) editado pela gravadora americana de jazz Dot Time Records NYC; e o 2º álbum – “Innocentia” (2015) edição de autor distribuído pela Sony Music Portugal. A sua recente digressão internacional, com 44 concertos, teve salas esgotadas na Suíça: Montreux Jazz Festival; Portugal: Casa da Música e CCB; Holanda: North Sea Jazz Festival e Concertgebouw Amsterdam (com 2 concertos esgotados); Bélgica: Handelsberus; França: Sunside Jazz Club Paris; Brasil: SESC Pompéia.
Recentemente, uma das suas canções, “Inverso”, integrou a banda sonora da novela portuguesa “Ouro Verde”, vencedora do Emmy internacional e dos prémios SPA.
Júlio Resende, João Paulo Esteves da Silva, Carlos Barretto, Mário Costa e Joel Silva são os músicos Portugueses com quem colaborou ativamente nos seus concertos em Portugal, mas é com a sua banda, de músicos provenientes da Holanda e com os quais gravou os seus discos, que a cantora Portuense viaja o mundo com a sua música.
Imprensa
- “Promissora estreia discográfica de uma cantora nacional que faz do mundo o seu palco” PÚBLICO, Portugal
- “Uma estreia vibrante! Mendes deixa claro que não tem nada a comprovar” ALL ABOUT JAZZ, USA
- “Quem resiste à Maria? Maria Mendes uma voz que vem e fica” JOSÉ DUARTE, Portugal
- “É imediata a certeza que Mendes possui um convicto perfil de grande cantora de jazz” JAZZISM, Holanda
- Vejo um futuro promissor e brilhante para esta jovem cantora” QUINCY JONES, EUA