|
Arquivo por autor: uguru
Hania Rani & Ensemble apresentam: “Ghosts” O álbum completo especialmente arranjado para formato Ensemble
Após dois concertos em Lisboa e no Porto, aclamados pela crítica, em abril de 2024, Hania Rani está de regresso a Portugal com a digressão de homenagem ao disco “Ghosts”. Esta digressão “Ensemble” é uma tentativa de concretizar uma ideia que Hania tinha há muito tempo – tocar ao vivo o álbum “Ghosts” na sua totalidade com um conjunto especialmente criado para o efeito, em alguns dos seus locais favoritos na Europa, incluindo Lisboa a 22 de Maio, no Coliseu dos Recreios.
Vivendo num mundo atomizado e observando como a nossa capacidade de atenção está a ser stressada ao mínimo, Hania vê na performance ao vivo uma rara oportunidade de se reconectar com a sua capacidade de experimentar coisas transmitidas com um gesto maior e um tempo prolongado.
Lançar um álbum duplo de 70 minutos em 2023 foi uma decisão artística deliberada, tomada em contradição direta com uma tendência comum para ajustar a forma de arte a uma realidade moldada pelos meios de comunicação de massas. Para Hania Rani, frases rápidas e composições musicais condensadas que são idealmente encaixadas em dois minutos são uma expressão bastante brutal e insípida do mundo complexo e excitante em que vivemos e da vida que queremos passar.
Em março, abril e maio de 2025, Hania dará vida a este conceito romântico, levando o projeto aos locais mais prestigiados e acusticamente excitantes da Europa.
“Ghosts” será arranjado para um grande conjunto que irá acompanhar a pianista em todas as datas da digressão, incluindo cordas, instrumentos de sopro e metais. Isto contraria as normais apresentações de Hania Rani, nesta digressão, faz parte de uma entidade maior: interagindo com outros nove músicos, a maioria deles colaboradores e amigos de longa data (violoncelista Dobrawa Czocher, baixista Ziemowit Klimek) provenientes de origens musicais versáteis.
Esta digressão funciona como um resumo da extensa digressão de Hania Rani em 2023 e 2024 e um último pedaço luminoso antes do seu merecido período de tranquilidade.
A cantora portuguesa LINA_ leva o fado e a poesia de Camões ao WOMAD UK 2024 e a vários países da Europa
A cantora portuguesa LINA_ junta-se pela primeira vez ao alinhamento de artistas do WOMAD, passando a sua tour internacional pelo Reino Unido, especialmente para levar ao público do WOMAD este novo trabalho.
LINA_ actuará com Ianina Khmelik (piano, teclas e violino) e Pedro Viana na guitarra portuguesa.
‘Fado Camões’ editado globalmente em Janeiro pela editora alemã Galileo MC e UGURU, é uma composição única baseada na poesia clássica do mais célebre poeta histórico de Portugal, Luís Vaz de Camões.
A produção cuidada de “Fado Camões” ficou a cargo de um dos principais produtores musicais do Reino Unido, Justin Adams, juntamente com as requintadas interpretações vocais de LINA_ que elevaram “Fado Camões” ao mais alto patamar.
LINA_ actuará no icónico Palco Charlie Gillet do WOMAD na sexta-feira, 26 de julho, seguido-se uma sessão de autógrafos na WOMAD Record Store.
LINA_ WOMAD 2024
Palco Charlie Gillet
Sexta-feira, 26 de Julho
16:00 – 17:00
Músicos
LINA_voz e sintetizadores
Ianina Khmelik – Piano, sintetizadores e violino
Pedro Viana – Guitarra portuguesa
Músicos convidados
LINA_ e os músicos serão acompanhados por convidados de honra, o guitarrista Justin Adams (Robert Plant, Rachid Taha entre muitos outros) e o mestre dos teclados John Baggott (Massive Attack, Portishead), nalguns dos temas.
#1 no World Music Charts Europe
#1 no Transglobal World Music Charts
Nomeada para os prémios Victoires Du Jazz (França)
‘Fado Camões’ recebeu o prémio da crítica discográfica alemã como uma gravação de excecional qualidade artística
Songlines Top Of The World Album com uma crítica de 5 estrelas de Robin Denselow por “Fado experimental no seu melhor”.
A revista BBC Music Magazine, este mês, também avaliou o álbum com 5 estrelas
Misty Fest confirma os últimos nomes e fecha cartaz da edição 2024
15ª edição Misty Fest de 1 de novembro a 1 de dezembro
Misty Fest confirma os últimos nomes e fecha cartaz da edição 2024
Sven Helbig, Karl Seglem, Luíz Caracol, Manuel Fúria, Two Lanes e Daudi Matsiko, juntam-se aos nomes já anunciados.
O Misty Fest anuncia os últimos 6 nomes para o cartaz da sua 15.ª edição e a sua programação distribuída pelo mês de novembro e até 1 de dezembro, de norte a sul do país. O festival que promete espetáculos de carácter único nas melhores salas do país, completa assim o cartaz deste ano e volta a surpreender com os estilos propostos, da electrónica ao neoclássico, passando pela pop e o jazz, até às músicas do mundo, incluindo o fado, a folk e o flamenco, entre outros.
Neste lote de confirmações há o regresso a Portugal do norueguês Karl Seglem, o alemão da música moderna internacional Sven Helbig, os berlinenses da música electrónica introspectiva Two Lanes e as apostas em talento nacional com: Luiz Caracol e Manuel Fúria. Juntam-se a estes, a cumprir a primeira parte dos anteriormente anunciados GoGo Penguin, a surpresa do cantor e compositor britânico-ugandês, Daudi Matsiko.
Estas novas confirmações juntam-se aos já anteriormente anunciados Lina_, Salvador Sobral, Christian Löffler, Nancy Vieira, Tony Ann, Nils Hoffmann, Maria João & André Mehmari, Rocío Márquez & Bronquio, Brandee Younger e os GoGo Penguin. Um cartaz diverso que percorre salas de norte a sul do país, entre Porto, Braga, Espinho, Lisboa e Loulé (como a Casa da Música no Porto, Auditório de Espinho, Theatro Circo Braga, São Luiz Teatro Municipal, Centro Cultural de Belém, CineTeatro Capitólio, Musicbox, B.Leza e Village Underground em Lisboa e ainda apresentações em Loulé).
A Eletrónica experimental de Sven Helbig
Sven Helbig é um dos principais compositores da música moderna internacional, com obra publicada em etiquetas de referência como a Deutsche Grammophon. O músico alemão é já presença assídua em Portugal e não poderia deixar de (re)visitar os palcos nacionais com os temas do mais recente trabalho, “Skills”, desta vez no Misty Fest em Lisboa no Teatro Municipal São Luiz, e no Porto na Casa da Música.
Como multi-instrumentista, funde a técnica de composição clássica com música eletrónica subtil e experimental. As suas obras foram já encenadas por artistas de renome como a Fauré Quartett (BBC Singers), o violoncelista Jan Vogler, o maestro Kristjan Järvi ou a pianista Olga Scheps. Entre os agrupamentos de renome que interpretaram a sua música contam-se a Orquestra Contemporânea de Londres, a Filarmónica da BBC e a Orquestra Sinfónica de Berlim. No palco, Helbig já experimentou eletrónica e percussão ao lado de várias formações e é colaborador assíduo dos ícones da pop britânica, Pet Shop Boys, e da banda alemã de metal industrial, Rammstein.
Jazz e folk transglobal de Karl Seglem
Karl Seglem continua a ser um dos mais excitantes e inovadores saxofonistas tenor e compositores contemporâneos da Noruega. Este é o regresso esperado aos palcos do Misty Fest, depois das atuações em 2021. Este ano, apresentará ao vivo os temas do novo disco, “Mytevegar (myth.path.hope)”, com atuações que se dividem entre a Casa da Música no Porto, e o B.Leza em Lisboa.
Homem dos mil e um ofícios – diz-se músico, poeta, compositor, jazzchef, pai, naturaholic – é considerado um “tesouro da música norueguesa”, quer seja pelo inconfundível talento, quer pela profusa criação musical – do seu catálogo constam 40 álbuns editados. Em alguns destes trabalhos o uso de chifres de cabra e outros instrumentos tradicionais – nomeadamente o violino de Hardanger – é magistral e excitantemente misturado com uma abundância considerável de elementos modernos e ecléticos: loops electrónicos, improvisação jazz, traços de world music e características rock.
Seglem é um portentoso tenor saxofonista e não poupa nas colaborações (como aliás aconteceu com a NOPO Orchestra, um ensemble folk contemporâneo universal composto pelo músico e ainda por Rao Kyao e Francisco Sales com o qual se mostraram nos palcos do Misty Fest em 2021).
Muita da sua música aponta para o som do jazz nórdico, mas com as abordagens inconfundíveis a que já nos habituou – fusão de expressões folclóricas numa sonoridade fresca, efusiva e poderosa do jazz experimental.
De Berlim chega-nos a eletrónica introspetiva dos Two Lanes
Poder-se-ia dizer que Two Lanes são, na verdade, uma jovem irmandade criativa de eletrónica melódica que gravita entre o neoclássico, o ambience e o deep house. A música dos irmãos Leo e Rafa leva-nos por batidas minimalistas, acordes de piano acústico e sintetizadores analógicos. No Misty Fest irão apresentar os temas do mais recente álbum, “Duality”, uma viagem sónica introspetiva e imersiva que, ao vivo, torna ainda mais sublime a atmosfera sonora desta dupla berlinense.
Desde o lançamento do EP “Reflections”, o duo germânico continua a expandir a sonoridade por vários géneros, granjeando a atenção das rádios BBC1, Sirius XM, Triple J e acumulando mais de 150 milhões de reproduções nas plataformas streaming. O som evocativo e expansivo de Two Lanes posiciona-os já como uma referência na música eletrónica para os próximos anos.
A Lisboa multicultural de Luiz Caracol ao vivo
A Lisboa multicultural vive no adn artístico de Luiz Caracol. O músico, cantor e autor forjou uma identidade própria que espelha a ligação com a capital onde reside, mas também com as culturas de vários países de língua portuguesa, como o Brasil, Cabo Verde ou Angola.
Entre o Ser e o Partilhar há uma vontade intrínseca de regressar aos palcos com “Sou”, um espetáculo pensado na vivência dos concertos ao vivo. Inspirado no seu mais recente álbum, “Ao vivo no Namouche”, este concerto é o espelho da lusofonia numa linguagem reveladora da riqueza cultural que é, afinal, reflexo na música de Luiz Caracol. Bombos, guitarras braguesas e cavaquinhos convivem com a modernidade e a fusão dos teclados e das guitarras elétricas.
Ao vivo, o músico ensaia uma verdadeira celebração das memórias da portugalidade, das estórias, das raízes culturais que são parte de cada um de nós, ao mesmo tempo que continua a dar voz à vulnerabilidade, à luta por causas como a igualdade, a consciencialização social e ambiental. A tal voz da luta que é constante no corpo musical deste multi-instrumentalista. Esta é, afinal, a musicalidade que nos transporta para outras paragens repletas de frutos maduros, com sabor a multiculturalidade feita de tantas cores, de tantas sonoridades, de tantas heranças.
A música de Luiz Caracol é – e será sempre – mulata e mestiça, que parte de Lisboa para outros mundos. Porque ser português é fazer parte deste caldo de culturas que nos alimenta, influencia e acrescenta.
O abandono pela libertação, nos palcos do Misty Fest, com Manuel Fúria
A discografia de Manuel Fúria é atravessada pel’Os Golpes, continuou com os Náufragos. Depois de “Viva Fúria”, o músico e compositor opta por um período de ausência dos palcos, de apagamento do ser social e digital. Foi pai e nesse percurso existiram perdas e ganhos.
Para trás deixou marca enquanto agitador e produtor independente na editora Amor Fúria, cuja atividade se cruzou tantas vezes com a FlorCaveira. O desalinho criativo surgiu, entretanto, quando decide encostar às margens, após os Náufragos, e lançar o último disco de originais “Os Perdedores” (2022, edição FlorCaveira). Porque a memória não dá tréguas, gravou um conjunto de dez canções precisamente sobre a perda, isto porque, lembra: “estamos constantemente a perder coisas, as chaves, o cabelo, a carteira, o tempo, a cabeça, amigos, a vaidade…”. E quantas são as vezes em que nos perdemos?
“A Vida é sempre a perder”, ressalta-nos o murmúrio dos Xutos & Pontapés.
“Os Perdedores” cumpriu-se em 2022 no encontro literário – Arquipélago dos Escritores (Açores) enquanto arma narrativa apresentada nessa altura em primeira mão. Este disco traduz em linguagem pop eletrónica a evocação daquelas memórias, daqueles lugares, daquelas pessoas em particular que se perderam. Fica a saudade e a melancolia que também são sabedoria sobre a arte de perder. A maturidade de deixar ir, sem apagar. “Acabou”. E depois acontece “o que o tempo faz melhor”. E, nessa perda, testemunhamos algo que, ironicamente, fica. Em “Os Perdedores”, Fúria posiciona-nos junto aos que estão no “lado errado da história” e que nada têm a perder. Apenas ganham a liberdade de fazer o que bem entendem. É nesta ideia de perda, de esvaziar, de abandonar para libertar que o músico atesta o “caminho de mortificação como único modo de salvação da alma”, com encontro marcado nos palcos do Misty Fest.
Mas as novidades não se ficam pelos novos nomes do cartaz completo do Misty Fest 2024. No leque de propostas anunciadas anteriormente há lugar para mais um anúncio como 1ª parte dos GoGo Penguin, com Daudi Matsiko. O cantor e compositor britânico-ugandês participará no Festival Misty Fest deste ano. Apresentará músicas do seu novo álbum ‘The King of Misery’.
Há mais quatro confirmações na 15.ª edição do Misty Fest
A edição 2024 do Misty Fest volta a percorrer as salas de espetáculos de várias cidades do país, de 1 a 30 de novembro, e além dos nomes já conhecidos – Lina_, Salvador Sobral, Christian Löffler, Nancy Vieira, Tony Ann e Nils Hoffmann – há mais um leque de artistas confirmados de universos tão variados como o flamenco alternativo, o jazz “clássico”, o jazz experimental ou o trip-hop. Maria João & André Mehmari, Rocío Márquez y Bronquio, Brandee Younger e os GoGo Penguin são os nomes que se seguem.
Maria João & André Mehmari provam como a música diminui distâncias atlânticas
A música é sempre a melhor ponte para diminuir as distâncias e promover grandes parcerias. E para comprovar essa teoria, Portugal e o Misty Fest, serão o cenário para o grande encontro entre a cantora portuguesa Maria João e o pianista e compositor brasileiro André Mehmari. Um espetáculo cheio de surpresas e sonhos, que promete compor um novo capítulo na história deste duo.
No repertório, músicas inéditas de Mehmari que foram compostas especialmente para o seu duo com Maria João, e que serão lançadas num álbum, na reentre deste verão, editado pela Galileo Music Alemanha, com letras criadas pela própria Maria João. O público será presenteado com novidades e com algumas canções da dupla Guinga/Aldir Blanc que o duo já interpretou em concertos anteriores, e que se tornaram referências estéticas para os artistas. Aldir, aliás, figura como um padrinho da dupla, já que “O Sonho” é a parceria entre Mehmari e Blanc, encomendada por Maria João para o seu álbum “A Poesia de Aldir Blanc” (Selo Sesc).
O duo estará em tour europeia entre 1 e 10 novembro 2024, com estreia nos palcos do Misty Fest.
Do Flamenco sem dogmas de Rocío Márquez y Bronquio …
Outra grande novidade da 15.ª edição do Misty Fest é a presença da voz da nova geração do flamenco alternativo, transgressivo e erudito – Rocío Márquez. E é assim que a cantora andaluza se posiciona no universo musical andaluz. Sem falsos dogmas ou concessões – apesar do amor à tradição – Rocío consegue ser uma das vozes cimeiras do flamenco contemporâneo, combinando o rigor, a vocação criativa e a audácia interpretativa.
É nas letras, arranjos e melodias que consegue transfigurar cantes antigos em diferentes palos e melodias. A sua música transporta-nos não ao primeiro, nem ao segundo, mas ao “Tercer Cielo” do flamenco (o último e aclamado álbum que conta com a colaboração do produtor de música urbana e eletrónica, Santi Bronquio). Se dúvidas existirem sobre os novos caminhos do flamenco, há que tirar teimas no Misty Fest, a 10 de Novembro, no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa.
Harpa de Brandee Younger mostra-se no seu apogeu
Do outro lado do Atlântico, Brandee Younger visita o Misty Fest para 2 concertos no Cineteatro Capitólio e no Auditório de Espinho (15 e 16 de Novembro, respetivamente). A norte-americana, conhecida por ampliar as fronteiras do som da harpa rumo a paragens sonoras tão diversas como o jazz, a soul e o funk, atua pela primeira vez no nosso país onde mostrará os temas do último álbum “Brand New Life”, uma coleção de originais, mas também de releituras de composições de ídolos confessos como Dorothy Ashby. Este trabalho, como o título deixa antever, aborda os novos caminhos – artísticos, pessoais, políticos e espirituais – de Younger, exímia executante deste instrumento tão delicado e, ao mesmo tempo, tão denso.
O ano de 2022 foi marcante – Younger fez história ao tornar-se a primeira mulher negra a ser nomeada para o Grammy de Melhor Composição Instrumental. Este ano, na 55.ª edição dos NAACP Image Award conquista o prémio na categoria jazz com “Brand New Life”.
Sempre em busca de novas experiências como artista, trabalhou já com Common, Lauryn Hill, John Legend e Moses Sumney. Brandee Younger é, sem dúvida, uma das mais inovadoras executantes de harpa da atualidade que teremos a oportunidade de (re)conhecer ao vivo no Misty Fest.
GoGo Penguin, o trio de Manchester que cobre o palco com electrónica, trip-hop, jazz, rock e música clássica
O emotivo e cinematográfico trio de break-beat, GoGo Penguin, estará em Portugal para duas datas, a tocar músicas do seu mais recente álbum Everything Is Going to Be OK (Sony Music XXIM), o nono álbum, em onze anos, da banda inglesa de jazz formada em Manchester em 2012. Repleto de otimismo e de novos começos, com um novo baterista, uma nova editora e um som subtilmente atualizado, a banda está a viver uma nova era sonoramente mais liberta, mas sem perder a sua música ímpar que incorpora elementos de eletrónica, trip-hop, jazz, rock e música clássica.
Everything Is Going to Be OK nasce de um momento de turbulência e perda na sua formação original. Durante um período pessoalmente difícil para a banda, o estúdio tornou-se um refúgio. O resultado é um projeto pleno de compreensão e empatia partilhadas. Através das nossas dificuldades, juntos, emergiremos mais fortes; everything is going to be ok.
AUTHENTIQUE, o espetáculo de DAVID CASTELLO-LOPES chega a lisboa | Depois de salas esgotadas como o Olympia e o Zenith, é a vez de portugal receber o humorista numa noite Autêntica
ESPETÁCULO EM FRANCÊS
David Castello-Lopes ficou conhecido em França pelos seus vídeos humorísticos, sobre os mais diversos temas, nas estações de TV Francesas Canal + e Arte, bem como na Rádio Europe 1. Dos vídeos virais na internet para o palco, foi um passo natural, para este Humorista e Jornalista que mantém laços fortes com Portugal (filho do fotógrafo e distribuidor de cinema Português Gérard Castello-Lopes).
Estudou em Berkeley, História e Jornalismo, e é apelidado pelo Le Parisien como o Jornalista mais divertido de França.
Ele canta, encanta e confirma clichés, num espectáculo de stand up comedy direcionado a um público falante de Francês, que se estreia em Portugal, como uma lufada de ar fresco e com um olhar cáustico de um “one man show”, a não perder.
Através do seu primeiro espetáculo “Authentique”, David Castello-Lopes convida-nos a rir com inteligência ao descobrir a autenticidade das coisas que nos rodeiam.
LINA_ Anuncia datas especiais no Cafe de La Danse em Paris, no Festival Womad no UK e é presença em diversos festivais europeus e nacionais!
LINA_ continua na sua missão de levar Fado Camões a alguns dos mais prestigiados palcos internacionais, reforçando assim o seu cada vez mais notório alcance global que a tem levado nos últimos anos a recolher os mais rasgados elogios da crítica especializada e os mais veementes aplausos de públicos de vários continentes.
Este concerto integra-se numa ampla digressão que se iniciou em Janeiro e que tem vindo a revelar-se um profundo sucesso: a fadista portuguesa que esgotou a lotação do Parisiense L’Hermitage em março último, anuncia agora nova data em Paris no prestigiado Cafe de la Danse, no Festival Womad UK e em vários Festivais Europeus e Nacionais.
Lançado globalmente no passado dia 19 de janeiro pela prestigiada editora alemã Galileo Music, Fado Camões representa um mergulho profundo na essência do fado, enriquecido pela poesia singular de Camões, e marca um novo capítulo na jornada musical desta talentosa artista.
Após ter conquistado o mundo ao lado do produtor e músico espanhol Raül Refree com um tributo emocionante à incomparável Amália, celebrado em palcos internacionais, LINA_ apresentou uma nova parceria com o renomado produtor e músico britânico Justin Adams. Juntos, eles exploram uma fusão ousada entre a tradição do fado e uma abordagem contemporânea, elevando a arte do fado a novos patamares de expressão e emoção.
A inspiração para Fado Camões surgiu de uma profunda imersão na vida e obra de Amália, levando LINA_ a descobrir uma afinidade surpreendente com a poesia de Camões. “Fiquei intrigada ao explorar a vasta obra de Camões para além dos ‘Lusíadas’ e ‘Sonetos’, percebendo como suas temáticas poderiam se entrelaçar harmoniosamente com o fado e suas métricas”, ressalvou a artista.
Nuno Júdice, poeta e ensaísta, descreveu este encontro entre a cantora e o poeta como sublime: “Para cantar um poema perfeito, só uma voz perfeita. A forma como se conciliam faz-nos ouvir, para além dos tempos, instrumentos e palavras, o próprio canto da poesia.” É neste contexto que LINA_ e Justin Adams mergulham, explorando uma fusão entre a tradição do fado e elementos contemporâneos
Com um histórico de colaborações com nomes como Robert Plant, Tinariwen e Brian Eno, Justin Adams traz uma abordagem inovadora, enriquecendo as composições de LINA_ com sua vasta experiência musical e cultural. No estúdio, acompanhando LINA_ e Justin Adams, estiveram Pedro Viana na guitarra portuguesa e o renomado John Baggott, conhecido por seu trabalho com Massive Attack e Portishead, no piano e teclados.
Este é o ponto de partida para uma série de concertos muito aguardados com que LINA_, uma vez mais, pretende abraçar o mundo.
NANCY VIEIRA Leva o seu novo álbum, GENTE, à Polónia
São 13 datas que vão desde a apresentação em Varsóvia, capital Polaca, até outras cidades importantes do país, numa tour de apresentação internacional de uma das principais vozes de Cabo Verde.
Nancy Vieira acaba de anunciar uma grande digressão na Polónia, que abarca 13 cidades. A tour da cantora da lusofonia, tem inicio a 12 de outubro em Inowroclaw e termina no fim do mês, com passagens por Poznan (13/10), Cracovia (14/10), Rybnik (15/10), Kedzierzyn Kozle (17/10), Lubin (19/10), Nowa Sol (20/10), Breslavia (22/10), Wejherowo (25/10), Varsovia (26/10), Pila (27/10) e Sanok (29/10).
Além da tour na Polónia, outras datas já vão sendo anunciadas, nesta grande digressão de apresentação do seu mais recente disco, Gente:
01/06 | Cap Vert Music Awards (CV)
06/07 | Afrika Festival Hertme (NL)
02/11 | Misty Fest | Casa da Música (PT)
15/11 | Misty Fest | B’Leza (PT)
Mais datas a serem anunciadas brevemente.
São muitas as gentes deste GENTE, um álbum que evita o caminho fácil dos toques de “modernidade” dados por via tecnológica e que prefere no seu aparente tradicionalismo formal promover a magia particular que só acontece quando pessoas de diferentes caminhos da vida se encontram num mesmo espaço para partilharem, tocarem e cantarem as suas diferentes histórias. Há tanto Cabo Verde neste disco, ou não tivesse Nancy tantas vezes sido apontada como herdeira de Cesária Évora, uma das suas mais fortes musas. Neste álbum encontra-se também aquele mundo que só existe nas ruas de Lisboa e onde se escutam as nuances do Brasil, ecos de tantas outras Áfricas e de muitas Europas e Américas. Há morna e samba, fado, sofisticação com tons de jazz e aventura de espírito pop.
A voz de Nancy Vieira já se fez ouvir em praticamente todos os continentes e em cada recanto do mundo em que tal aconteceu uma coisa sucedeu invariavelmente: as pessoas quedam-se em reverente silêncio de cada vez que a sua voz límpida e directa nos fala das histórias, dos sonhos e anseios, das dores e alegrias das gentes das ilhas de Cabo Verde. É que na voz de Nancy cabem um país e o mundo que a diáspora foi abrindo. Agora é a vez da Polónia render-se ao particular encanto da voz de Nancy Vieira.
Nancy Vieira, Tony Ann e Nils Hoffmann são as novas confirmações do Misty Fest
O cartaz da 15.ª edição do Misty Fest começa a tomar forma e, depois das confirmações de Lina_, Salvador Sobral e Christian Löffler, há mais três grandes nomes a figurarem no elenco diversificado, plural e descentralizado, daquele que é um dos principais festivais de outono do país. Entre a morna, a eletrónica, o house, o neoclássico, a música instrumental, a pop ou o fado, no Misty Fest a música voltará a coabitar, em novembro, com melhores salas do país. Nancy Vieira, Tony Ann e Nils Hoffmann são os nomes que se seguem.
A edição 2024 do Misty Fest volta a percorrer as salas de espetáculos de várias cidades do país, de 2 a 30 de novembro. Nancy Vieira é um dos nomes confirmados. A cantora é considerada uma das mais reputadas artistas a explorarem, no presente, o imenso património musical de Cabo Verde. Irá apresentar o novo álbum “Gente” no Porto, na Casa da Música, a 2 de novembro. A 15 do mesmo mês sobe ao palco do B.Leza, em Lisboa. O sucessor de “Manhã Florida”, editado pela Galileo Music, foi produzido pela própria Nancy e por Amélia Muge e José Martins. No Misty Fest, Nancy fará dos palcos do Porto e Lisboa, ponto de encontro de múltiplas sonoridades e cruzamento de “gentes” de Cabo-Verde, Brasil, Guiné Bissau, Angola, País Basco, Ucrânia e Portugal, com os novos temas que vêm da funda tradição e da memória feita em Cabo Verde, mas que também nasceram das gentes de outras gerações e países e que são firmadas por uma nova geração que projeta já no futuro a alma e a cultura destas ilhas.
O pianista e compositor canadiano, Tony Ann, tem dois espetáculos agendados para o Misty Fest, atua a 9 de novembro no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, e a 10 de novembro, na Casa da Música no Porto.
Já com vários concertos esgotados em Londres, Paris, Viena, Berlim, Zurique, Milão, Nova Iorque ou Los Angeles, Ann trará ao Misty Fest o seu virtuoso espetáculo ao vivo composto por performances que ultrapassam os limites do género neoclássico. Apresentando destaques da sua trilogia de EPS “EMOTIONALLY (BLUE, ORANGE, RED)“, colaborações pop e faixas inéditas, Tony Ann está motivado para mostrar o seu mundo de emoções e harmonia nos palcos do país.
Prodígio do piano, Tony Ann usa com sucesso todas as oitenta e oito tonalidades a seu favor com composições originais pautadas pela emoção, técnica e alcance. Funde os estilos, usa o novo e o antigo com um efeito de tirar o fôlego. Como um autoproclamado conhecedor de harmonia, Ann está sempre a pensar em formas de não só ultrapassar os limites da música neoclássica e instrumental, mas também da música popular (de que é exemplo a colaboração com os The Chainsmokers, tendo participado na coautoria dos singles “Sick Boy” e “Call You Mine”, com Bebe Rexha).
Nos palcos do Misty Fest marcará também presença Nils Hoffmann, dia 27 de novembro, com paragem única no Musicbox.
O produtor berlinense vem ao nosso país com o novo disco “Running In a Dream” (lançado pela editora Anjunadeep), trabalho que firma um admirável percurso em ascensão, posicionando-o como um dos mais excitantes jovens artistas da eletrónica mundial. Este novo trabalho sucede ao aclamado “A Radiant Sign” (2022), que chegou ao primeiro lugar nas tabelas de dança do iTunes aquando do seu lançamento, conseguindo também o importante reconhecimento dos seus pares – como os DJs Maceo Plex, Joris Voorn e Eelke Kleijn – assim como o apoio de algumas das principais plataformas e rádios internacionais como a BBC Radio 1, SiriusXM Chill e KCRW.
Moldado pela música e pela cultura eletrónica alemãs, Nils Hoffmann tem formação em piano clássico e cresceu a ouvir nomes como Paul Kalkbrenner e Trentemoller. Inspirado na house progressiva e melódica, até à data, o produtor de 28 anos já acumulou 120 milhões de streams em todas as plataformas. Hoffmann atuou em alguns dos principais festivais de verão como o Tomorrowland ou o Echelon Festival e secundou atuações de nomes como Ben Bohmer, Gorgon City, Franky Wah, Stephan Bodzin ou Tiga.
Com o lançamento do novo trabalho, Nils Hoffman embarca numa digressão mundial que passa pela Austrália, Estados Unidos e pelo continente europeu, com paragem obrigatória em novembro, no Misty Fest.
com o Apoio: ANTENA 1
Gustavo Santaollala Estreia Tourné Mundial em Portugal
O compositor Gustavo Santaolalla, vencedor de dois Óscares, celebra no Porto um quarto de século do emblemático álbum “Ronroco”
O multi-instrumentalista e compositor argentino atua a 26 de setembro na Casa da Música, no Porto. O concerto, único em Portugal, integra a digressão dos 25 anos de “Ronroco”, álbum icónico de Santaolalla que lhe abriu as portas ao cinema e a Hollywood, revelando ao mundo um talento inigualável para a composição e produção musical.
Com uma vasta carreira que se estende das composições cinematográficas e para videojogos às produções musicais, Gustavo Santaolalla deixou já uma marca indelével e um legado que, em muito, se deve à forma (e arte) como capta momentos e consegue evocar sentimentos profundos com forte ressonância no seu público.
Conseguiu a proeza de conquistar dois Óscares consecutivos para Melhor Banda Sonora nos filmes “O Segredo de Brokeback Mountain” de Ang Lee (2005) e “Babel” de Alejandro González Iñárritu (2006), além de inúmeras outras distinções de referência – ganhou 2 Grammys, 19 Grammys Latinos, 2 Baftas e 1 Globo de Ouro. Santaolalla continua a sua jornada artística com portentosa criatividade e inigualável talento para a composição musical que, ao mesmo tempo, nos abraça e acolhe.
No âmbito da digressão dos 25 anos de “Ronroco” – com início na Casa da Música no Porto, a 26 de setembro – o público terá a oportunidade de testemunhar a magnífica musicalidade de Santaolalla. O músico e produtor dará assim vida a um trabalho discográfico que também é fundamental na própria narrativa cinematográfica mundial. Esta tour irá ainda incluir composições emblemáticas do argentino, os temas que figuram nos videojogos “The Last of Us” e respetiva série (HBO), e clássicos de bandas sonoras como “The Book of Life”, “Freak Power: The Ballot of the Bomb”, entre outras.
Ao vivo, Gustavo Santaolalla será secundado pela sua nova banda composta por músicos multi-instrumentistas.