Clic para los contactos de contratación
Não há nada mais revolucionário que o AMOR: ele traz felicidade, alegria, entusiasmo e doce transgressão. Ele é um cravo multipétalo, da cor da carne que se oferece ao outro. É um gesto de dádiva, de desapossamento: cria a semente da união, a união entre dois seres. É o primeiro dos movimentos coletivos.
Traz consigo mudanças e, claro, ânsias, receios, segredos e medos. Por vezes dói: o AMOR é um sentimento tão total e tão avassalador que nada fica nunca mais na mesma dentro de nós. É tão precioso e tão poderoso que, quando se perde, dói perdê-lo. Mas é transformador, faz-nos crescer. O triunfo do AMOR é riqueza tamanha que não pode ser reduzida a palavras comezinhas: mesmo quando morre, tem de ser grandioso.
Cabe aos poetas encontrar palavras para o silêncio, e à música ser o corpo que vibra e fala, apaixonadamente, com mãos e lábios que cantam, mordem e gritam as suas palavras de desordem. A nossa revolução começa com uma canção de AMOR: E Depois do Adeus. Fomos à procura das canções e dos poemas que lhe pudessem dar as mãos e formar essa grande roda de amor de que o mundo tanto precisa: AMOR entre pessoas, entre familiares, entre amigos, entre gentes, entre povos, entre a humanidade e a natureza.
Este é um espetáculo militante do AMOR, que se quer belo e progressista, num inesgotável Abril em flor. É preciso a(r)mar as armas do AMOR.
Maria João