Explorando temas de identidade, religião – Ezra tem estudado numa universidade hebraica, nos Estados Unidos – angústia política, amor ou ansiedade, Furman construiu uma reputação de ir ao encontro dos assuntos que afligem e entusiasmam o presente. Ela tornou-se um símbolo para quem sente os efeitos da incompreensão e opressão. Por ter construído essa profunda empatia com o seu público, o Guardian descreveu Ezra como sendo responsável “pelo mais tocante concerto ao vivo que podem ver hoje em dia”.
Para a prestigiada série 33 1/3 da Bloombury Music, que se dedica a publicar livros sobre álbuns clássicos, Ezra assinou o volume dedicado ao clássico Transformer de Lou Reed. Agora, com um novo álbum prestes a ser lançado, Furman demonstrou, em singles como Point Me Toward The Real e Book Of Our Names, produzidos ambos por John Congleton (Angel Olsen, Future Islands, Sharon Van Etten), que continua a ser uma das mais relevantes vozes da cena musical do presente. Imperdível ao vivo, como já se deixou claro.