Romain Garcia

Licenciado em artes gráficas, nascido em Paris de origem espanhola, Romain Garcia sempre se inspirou nas suas numerosas influências, quer culturais quer artísticas. DJ desde os 15 anos e fã de techno, especialmente melódico, enviou uma demo a Ben Böhmer durante a quarentena, que imediatamente se prendeu ao seu estilo crescente, cheio de sons exóticos, de samples de vozes trituradas, banhadas em ritmos hipnóticos e dançantes. Esta paixão artística levou a uma colaboração: foi assim que nasceu “Cappadocia”, a primeira faixa de Romain Garcia lançada na Cercle Records em 2020, acumulando já 9 milhões de streams. O single “White Flag” foi lançado depois, pela editora alemã Ton Topferei. Recentemente descoberto pela gerência da NTO, com quem Romain está a partilhar muitas datas, lançou o seu primeiro EP “Syamo”, em dezembro de 2021, e assinou com a prestigiada editora inglesa Anjunadeep. O seu EP “Before You Go”, lançado a 25 de fevereiro de 2022, já recebeu os elogios da imprensa francesa (Tsugi, Libération) e está na lista de reprodução da famosa rádio americana de música eletrónica Sirius Chill.

 

Stereoclip

Tudo começou em Bruxelas em 2010. Apaixonado pela criação e seguindo estudos audiovisuais, o jovem produtor belga Maxime Merkpoel começou a compor música eletrónica após uma viagem de iniciação a Berlim. Ao lançar o famoso êxito “Easy Field”, tocou um grande público e foi descoberto pela equipa da Delicieuse Musique. Assinou o seu primeiro EP e LP, Hometown, composto a partir de casa em Bruxelas, na editora Delicieuse Records. Começou uma digressão em França e na Europa Central, e um encontro com a editora Hungry Music (NTO, Joachim Pastor, Worakls), ponto de partida da sua carreira internacional. Há três anos, depois de ter actuado nos maiores palcos de clubes e ao vivo do mundo (Olympia, Tomorrowland, Dour Festival, Piknic Elektronik, ADE, Rex Club…), Maxime lançou o seu segundo álbum Travel, a continuação lógica do primeiro, na maior editora de Dance Music: Armada Music. O seu terceiro álbum, “Echoes”, tem sido um grande sucesso, permitindo-lhe atingir 1,2 milhões de ouvintes mensais no Spotify. A introdução do álbum e “Sunset Drive” tornaram-se algumas das faixas mais ouvidas do Stereoclip. Em 2023, decide finalmente libertar-se das grandes editoras discográficas e recuperar a liberdade total para criar o que quiser. Foi assim que o seu quarto álbum, “Reflex”, foi lançado a 1 de março de 2024

 

Ben Lukas Boysen

Ben Lukas Boysen (aka Hecq) é um compositor de Berlim conhecido pelo seu trabalho em bandas sonoras de filmes, séries televisivas, jogos e instalações artísticas.
Os seus numerosos álbuns lançados em editoras como Erased Tapes, Hymen e Mesh são um conjunto maravilhosamente sedutor de influências experimentais, electrónicas, ambientais e clássicas.

Liam Mour

Liam Mour é um aclamado produtor musical, compositor e criador de bandas sonoras, que divide o seu talento entre o Porto e Berlim. Mestre em fundir paisagens sonoras cinematográficas com instrumentos tradicionais e elementos eletrónicos contemporâneos, Liam aperfeiçoou as suas habilidades ao lado de Nils Frahm. Contribuiu para o álbum Piano Day Vol. 2 e esgotou a sua estreia a solo no lendário Funkhaus Berlin Saal 1. 

Com uma carreira em ascensão meteórica, já acompanhou artistas como Gold Panda e SOHN, e abriu espetáculos para Four Tet e Max Cooper. O seu single de estreia, Douro, estreou na BBC Radio 1 e alcançou mais de 40 milhões de streams no Spotify e Apple Music. Além disso, compõe para cinema e televisão, tendo sido nomeado para Melhor Compositor no German TV Award 2024. Versátil, apaixonado e com formação em piano e guitarra, Liam Mour prepara-se para lançar o novo EP All Set Let’s Swim em abril de 2025, seguido de uma digressão europeia com 15 concertos imperdíveis.

kiasmos

Conhecidos pela sua fusão única de música eletrónica minimalista e emotiva, o duo Kiasmos conquistou o mundo com o seu álbum de estreia homónimo, lançado em 2014, e com EPs aclamados como “Swept” (2015) e “Blurred” (2017). Após mais de cinco anos afastados dos palcos, a dupla está de volta com uma nova produção que promete expandir os limites do seu universo sonoro. Um espetáculo único que combina as paisagens sonoras atmosféricas e os ritmos envolventes que tornaram Kiasmos num dos projetos mais marcantes da música eletrónica contemporânea.

Este concerto será uma oportunidade única para os fãs portugueses experimentarem ao vivo a magia de Kiasmos, numa noite que se antecipa inesquecível.

A relação de Ólafur Arnalds com o público português tem sido marcada por momentos inesquecíveis, como a digressão do seu álbum a solo “Some Kind of Peace” em 2022, que passou pela Casa da Música, no Porto e pelo Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Este regresso com Kiasmos reforça a forte ligação entre o músico e Portugal.

Kadebostany

2024: nova formação, nova música, nova identidade visual e um novo espetáculo ao vivo. Após o sucesso do álbum “Play This at My Funerals”, lançado em junho de 2023, e de uma digressão esgotada pela Europa, os Kadebostany estão prontos para embarcar na sua digressão de 2024. O novo espetáculo ao vivo apresentará uma nova e excitante formação, uma banda completa ao vivo com 3 cantores e uma secção de cornetas rodeada por ataques de sintetizadores modulares. Este novo espetáculo apresenta as canções clássicas que conhece e a música de marca. Criado pelo compositor/produtor Guillaume de Kadebostany, também conhecido como President Kadebostan, Kadebostany destacou-se com vários singles no topo das tabelas, como “Castle in the Snow”, “Mind if I Stay”, “Early Morning Dreams, ‘Walking with a Ghost’, ‘Save Me’, a nova versão de ‘Crazy in Love’ de Beyoncé (50 Shades of Grey) ou, mais recentemente, ‘Wild in Secret’.

Two Lanes

Poder-se-ia dizer que Two Lanes são, na verdade, uma jovem irmandade criativa de eletrónica melódica que gravita entre o neoclássico, o ambience e o deep house. A música dos irmãos Leo e Rafa leva-nos por batidas minimalistas, acordes de piano acústico e sintetizadores analógicos. No Misty Fest irão apresentar os temas do mais recente álbum, “Duality”, uma viagem sónica introspetiva e imersiva que, ao vivo, torna ainda mais sublime a atmosfera sonora desta dupla berlinense.
Desde o lançamento do EP “Reflections”, o duo germânico continua a expandir a sonoridade por vários géneros, granjeando a atenção das rádios BBC1, Sirius XM, Triple J e acumulando mais de 150 milhões de reproduções nas plataformas streaming. O som evocativo e expansivo de Two Lanes posiciona-os já como uma referência na música eletrónica para os próximos anos.

Worakls

Condutor da sua própria orquestra, Kevin da Silva Rodrigues (nome artístico, Worakls) é autor, compositor e performer cujo o som único e moderno fazem parte da sua assinatura musical. Apesar de a sua formação ter sido na música clássica, rapidamente ganhou reconhecimento com a fusão deste género musical com outras sonoridades e influências, como o rock e a eletrónica. É, aliás, desta mescla de sonoridades que nascem poderosas orquestrações, melodias emotivas e sonoridades oníricas – marcas distintivas da música deste músico francês. Ao vivo consegue criar momentos únicos com a sua “Worakls Orchestra”, que o tem levado a atuar nas maiores salas de espetáculos na Europa. Worakls fundou as editoras Hungry Music e Sonate Records e, atualmente, está comprometido no combate às alterações climáticas, prova disto é a realização do festival de beneficência “Oceanfest” que coorganiza com o jornalista e ecologista, Hugo Clément, tendo já composto bandas-sonoras para alguns dos seus documentários. A causa ambiental levou-o ainda a colaborar com Camille Etinenne, numa ação de protesto contra o projeto do oleoduto da EACOP.

Kazy Lambist

Kazy Lambist navega persistentemente no reino dos seus sons sem fricção e sem conflitos com uma música ao mesmo tempo acolhedora e panorâmica, sofisticada e hedonista, volátil e elegante, descontraída, mas cheia de carácter. Enquanto outros podem recorrer ao seu arsenal electrónico para meios mais agressivos, Kazy Lambist, inspirado pela sensualidade e pelas emoções, recusa-se a limitar-se a certos nichos musicais mais restritos. Nada surpreendente para um artista que se tem esforçado por ultrapassar limites desde os primeiros dias, procurando oferecer ao seu público uma visão ampla, convidando os ouvintes a sonhar acordados na sua rede sonora, a dançar num lounge aconchegante ou numa hipnótica pista de dança ensolarada. O seu primeiro sucesso viral, “Doing Yoga”, conquistou o prémio de novo talento do público do Inrocks Lab em 2015, valeu-lhe ainda o entusiástico apoio do realizador Guillermo Del Toro e a colaboração com o estilista Jean-Charles de Castelbajac. Posteriormente, lançou o álbum de exceção e inovador “33 000 Ft”, que inegavelmente posicionou o seu nome na cena eletro-pop.

Kazy Lambist está agora pronto para lançar o segundo capítulo, um LP com quase seis anos de produção, facto que não deverá ser confundido com inércia artística. O jovem de trinta anos ainda nos encantou com sua produção intercalar, incluindo o alegre EP “Sky Kiss” com uma colaboração convincente de Jean-Benoît Dunckel (Air), dando uma vida nova e mais clássica a alguns de seus primeiros sucessos (“Decrescendo” EP), e mais algumas deambulações exploratórias (“Nasty” junto com o rapper italiano Tutti Fenomeni). Também fez o mundo dançar com seus espetáculos ao vivo e DJ sets, confirmando a sua atratividade global com o single certificado de platina (“Love Song”), cinco singles certificados de ouro (“Doing Yoga”, “Headson”, “On You”, “Annecy” e “Work”) e uma digressão mundial marcada por 20 espetáculos nos Estados Unidos ao lado do grupo francês, Kid Francescoli. É na Turquia que tem granjeado maior aclamação internacional, país onde o seu sucesso foi firmemente solidificado após uma recente série de espetáculos e uma residência de um mês e meio no bairro artístico de moda, localizado no lado asiático do estreito de Bósforo. Este retiro oriental inspirou o título do seu novo álbum, “Moda”, no qual Kazy Lambist – nome verdadeiro Arthur Dubreucq – gravou “Dünya”, um esforço seráfico com os vocais suaves de Sedef Sebüktekin sobre violinos turcos e o saxofone de Jowee Omicil. Da mesma forma, “Moda Disko”, uma jubilante colaboração italo-disco com o cantor Den Ze, que teria encaixado perfeitamente na banda sonora do filme italiano, “La Grande Bellezza”.

Nils Hoffman

O produtor berlinense vem ao nosso país com o novo disco “Running In a Dream” (lançado pela editora Anjunadeep), trabalho que firma um admirável percurso em ascensão, posicionando-o como um dos mais excitantes jovens artistas da eletrónica mundial. Este novo trabalho sucede aoaclamado “A Radiant Sign” (2022), que chegou ao primeiro lugar nas tabelas de dança do iTunes aquando do seu lançamento, conseguindo também o importante reconhecimento dosseus pares – como os DJs Maceo Plex, Joris Voorn e Eelke Kleijn – assim como o apoio de algumas das principais plataformas e rádios internacionais como a BBC Radio 1, SiriusXM Chill e KCRW.

Moldado pela música e pela cultura eletrónica alemãs, Nils Hoffmann tem formação em piano clássico e cresceu a ouvir nomes como Paul Kalkbrenner e Trentemoller. Inspirado na house progressiva e melódica, até à data, o produtor de 28 anos já acumulou 120 milhões de streams em todas as plataformas. Hoffmann atuou em alguns dos principais festivais de verão como o Tomorrowland ou o Echelon Festival e secundou atuações de nomes como Ben Bohmer, Gorgon City, Franky Wah, Stephan Bodzin ou Tiga.

Com o lançamento do novo trabalho, Nils Hoffman embarca numa digressão mundial que passa pela Austrália, Estados Unidos e pelo continente europeu, com paragem obrigatória em novembro, no Misty Fest.