Tony Ann

Um virtuoso de profissão, Tony Ann é um pianista solo com grandes ideias. Ele funde os estilos do novo e do antigo com um efeito de cortar a respiração.

Como um autoproclamado conhecedor de harmonia, Ann está sempre a pensar em formas de não só ultrapassar os limites da música neoclássica e instrumental, mas também da música popular. Embora Ann possa estar limitada à música sem palavras, utiliza com sucesso todas as oitenta e oito teclas a seu favor com composições originais repletas de emoção, técnica e alcance. Com mais de 100 milhões de visualizações e mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais, Ann tem navegado no mundo online com grande sucesso, introduzindo as gerações mais jovens às ideias neoclássicas, especialmente através da sua série “#playthatword”. Utilizando o alfabeto escrito no seu teclado, Ann criou composições originais com base em palavras que lhe foram apresentadas pelo seu público, tendo muitas destas peças sido lançadas oficialmente. Este ano, Ann lançou uma trilogia de EPs (EMOTIONALLY BLUE, ORANGE e RED) em parceria com a Decca Records France (Universal Music Group) como parte de uma série de 15 faixas que exploram as muitas emoções da experiência humana. Para além do seu trabalho a solo, Tony adora a colaboração, tendo lançado faixas com Don Diablo, Wrabel e L.Dre, mostrando a sua elasticidade musical e vontade de mergulhar em diferentes géneros, como EDM, Lofi e Pop. Para além disso, Ann gostou de trabalhar com os The Chainsmokers, tendo participado na coautoria dos singles de platina dos EUA “Sick Boy” e “Call You Mine (feat. Bebe Rexha)”, bem como do single de ouro dos EUA “Side Effects (feat. Emily Warren)”. Ann também teve o prazer de fazer uma digressão com eles como teclista oficial na digressão norte-americana de arena “Memories: Do Not Open”, que também incluiu actuações no SNL e no Good Morning America. Depois de uma recente residência de 4 espectáculos esgotados no Le 360 em Paris, Tony está entusiasmado por levar o seu espetáculo de fusão de géneros a palcos distantes, começando com uma digressão europeia em abril de 2024.

Redi Hasa

O nome de Redi Hasa será familiar para quem possa ler com atenção folhas de sala entregues nos melhores concertos: violoncelista de elevada craveira, tem pisado os mais importantes palcos do mundo como integrante destacado do ensemble de Ludovico Einaudi, o célebre pianista italiano que também não dispensou a sua certeira presença nos seus últimos álbuns. São dele as graves e melódicas acentuações que engrandecem discos como  Elements, Underwater e ainda Seven Days Walking.

O violoncelista educado classicamente em Tirana, na Albânia, tem um novo projecto a solo. Depois do muito aplaudido The Stolen Cello, a mais recente aventura transporta-o até à agitada Tirana dos tempos de adolescência, quando corria a guerra civil e o rock era o equivalente a um grito de liberdade. My Nirvana adapta ao seu expressivo instrumento as míticas canções do grupo de Kurt Cobain, transportando Redi Hasa até um tempo em que sonhar com o mundo em sítios secretos onde o reprimido rock se podia tocar era tudo o que podia fazer.

Mas ao lado de Ludovico Einaudi, Hasa correu mundo, tocou com outras estrelas, como Robert Plant, e percebeu o alcance que a sua refinada arte pode ter. Esses são os trunfos que agora trará a Portugal, com os temas da mais venerada banda rock das últimas décadas a servirem como matéria para nos tocar a todos no mais fundo da alma.

Riopy

– Nº 1 no top Billboard Clássico & New Age desde 12 de Janeiro 2O22
– TOP 1O Álbum Clássico da Bilboard durante 88 semanas consecutivas
– 400 milhões de streams em todo o mundo
– Compositor de trailers de filmes de Hollywood como The Danish Girl or Shape of Water
– Anúncios mundiais premiados como Peugeot e Ikea
– Figura internacional da Meditation Music, em parceria com Calm App & One Peloton

Riopy é, definitivamente, um caso de estudo. O pianista e compositor franco-britânico desde tenra idade que começou a tocar piano, mas foi completamente autodidata enquanto compositor, só tendo começado estudos formais bem mais tarde. A sua música cruza o rigor do minimalismo, a leveza da pop, a inventividade do jazz e o drama próprio das composições para cinema, num singular híbrido que lhe tem valido um distinto crescimento orgânico.
Riopy assinou com a Warner Classics e estreou-se em 2018 com um álbum homónimo a que se seguiu, em 2019, o lançamento de Tree of Light. E o que é absolutamente extraordinário é que, de forma natural e orgânica, esse disco foi ganhando força ao longo de 71 semanas até se instalar, já em janeiro deste ano, no topo das tabelas de new age e música clássica da Billboard, reflexo de um público crescente e devoto que já o leva a somar mais de 400 milhões de streams nas plataformas digitais. A sua música é particularmente apreciada como acompanhamento para meditação sendo um êxito tremendo na aplicação Calm. Um verdadeiro fenómeno, portanto.
Bliss, o álbum que lançou em 2021, e que agora merecerá atenção numa digressão global que o levará dos Estados Unidos à China, passando por Portugal, claro, poderá ter o mesmo destino. Riopy tem trabalhado muito para cinema e televisão e a sua evocativa música já se fez ouvir em trailers de êxitos como Danish Girl ou Shape of Water bem como em algumas das mais bem-sucedidas campanhas publicitárias de grandes marcas. Como sublinhámos: um verdadeiro fenómeno que Portugal vai agora finalmente poder aplaudir.

JOEP BEVING

O facto de ser um dos pianistas vivos mais escutados no mundo atualmente diz muito do alcance da particular visão do holandês Joep Beving. Com quase dois metros de altura, barba e cabelo abundante, a sua imagem não corresponde, provavelmente, ao que se imagina se nos depararmos com uma peça como “Sleeping Lotus” numa plataforma de streaming (só no Spotify soma mais de 40 milhões de plays…): a sua vertente melancólica traduz-se em melodias de profunda capacidade de envolvimento o que já levou a que as suas composições sejam descritas como “música para os sonhos”.

Henosis, o mais recente e triunfal álbum de Joep Bevingvencedor de um prémio Edisoné já o seu terceiro trabalho para a mundialmente famosa Deutsche Grammophon, a mais conceituada editora no mundo da música clássica e erudita. Com envolvimento orquestral e eletrónico, o seu piano ascende aí a novos patamares de maravilhamento. Será esse o álbum que servirá de base a esta apresentação, com passagem por momentos chave da sua obra anterior igualmente assegurados. 

PETER SANDBERG

Na música do sueco Peter Sandberg todas as categorias se confundem – clássica, de câmara, cinemática ou ambiental – mas não faz mal, porque no fim o que daí resulta é um som celestial. Criador de inúmeras peças para cinema e televisão é um prolífico compositor capaz de trabalhar as cordas com enorme sensibilidade. Em Portugal apresentar-se-á, sentado, ao piano, revelando algumas das suas peças mais delicadas, feitas de notas e cadências, silêncios e melodias, histórias sonoras.

Música doce, ondulando em câmara lenta, povoada pelas notas de piano, insinuando-se como filigranas em crescendo, numa subtil tapeçaria sonora feita de maneira aparentemente simples, evocando formas, espaços, paisagens e personagens tocadas pela humanidade. É música instrumental tão rigorosa quanto emotiva aquela que propõe.

Cada tema cria as suas próprias imagens, mas em conexão com um sentido geral. Por vezes aproximamo-nos do sossego, outras vezes de uma espécie de sinfonia sumptuosa com as notas elevando-se em espiral. Como tantos outros jovens músicos que se movem pelos terrenos da música neoclássica ou pós-clássica, mais do que fazer ligações entre géneros ou preocupar-se com classificações, interessa-lhe o tipo de sensações que difunde. Perdermos a noção de tempo e espaço. Induzir o ouvinte a uma experiência diferente. Transcendermo-nos.

Na música de Peter Sandberg criam-se pontes invisíveis entre escolas e geografias, tanto fazendo ressoar o minimalismo como a música cinemática ou as palpitações da música clássica contemporânea. A forma como acaricia o piano resulta em qualquer coisa intensa sendo capaz de iluminar a melancolia, com delicadeza e sabedoria. Às vezes, na maior parte das vezes, não é preciso absolutamente mais nada.

HAUSCHKA

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Hauschka é um dos mais respeitados compositores contemporâneos. E igualmente um dos mais premiados: em 2023, ganhou um BAFTA e um Óscar na categoria de Melhor Banda Sonora Original por A Oeste Nada de Novo.  A música para o filme Lion, que compôs em colaboração com Dustin O’Halloran, foi nomeada para vários prémios, incluindo o Óscar para Melhor Banda Sonora Original, o Globo de Ouro para Melhor Banda Sonora Original e Melhor Música de Cinema nos BAFTAs.

O trabalho de Hauschka tem provado ser perfeito para acompanhar imagens. Ouvimos composições da sua autoria em vários filmes e séries de televisão importantes, incluindo a banda sonora para Patrick Melrose, a minissérie da Showtime nomeada para os Emmy e BAFTA, e para Gunpowder, minissérie da HBO protagonizada por Kit Harington, e ainda para o filme Ammonite, de 2020, trabalho assinado em parceria com O’Halloran, que esteve na lista final dos candidatos a nomeados para os Óscares na categoria de Melhor Banda Sonora Original.

Pianista inovador que no seu trabalho a solo dá pelo nome de Hauschka, Volker Bertelmann trabalhou com a Orquestra Sinfónica da Rádio MDR Leipzig, onde foi artista residente, e com a violinista Hilary Hahn, vencedora de um Grammy. Em 2018, aceitou um convite para integrar a Academia de Cinema, Artes e Ciências de que é membro ativo.

Para Hauschka, a essência do seu trabalho reside no facto de se desafiar constantemente a novas experiências musicais. O seu objeto de estudo é o piano de cauda, que aborda como um corpo acústico. No início da sua carreira a solo, especializou-se na preparação do instrumento com fita-cola, feltro e outros materiais. Transforma clubes e salas de concerto em laboratórios sónicos, onde o público pode experimentar a interação entre análise e intuição. Para os seus álbuns, aventurou-se repetidamente em novos arranjos experimentais – da eletrónica à abordagem purista da sua obra “A Different Forest” (2019). É a diversidade da nossa existência que ele torna audível nas suas canções, quer se trate de questões globais sobre o futuro no seu álbum “What If” (2017), ou da proliferação e decadência da vida urbana em “Abandoned City” (2014).

As suas apresentações ao vivo são momentos especiais, apreciados por público e crítica de todo o mundo. Plena de melodias evocativas e arranjos cheios de carácter que lhe conferem profunda originalidade, a sua música é, sem dúvida, um dos tesouros destes tempos.

 

FEDERICO ALBANESE

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Federico Albanese é um compositor italiano, nascido em 1982. A sua versatilidade musical é uma dádiva que o leva a explorar a música em todas as suas facetas. As composições de Albanese são arejadas e cinematográficas, misturando clássico, pop e psicadélica. Estudou piano e clarinete em criança, antes de se tornar um fascinado pela música rock. Tendo mesmo atuado em várias bandas. As suas habilidades como compositor tiveram ainda a influência da musica eletrónica, folk e clássico contemporâneo.

LUDOVICO EINAUDI

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Os últimos anos foram triunfais para Ludovico Einaudi, com uma carreira cada vez mais solidificada em todo o mundo onde a sua música esgota salas, angaria aplausos e elogios da imprensa.

Em 2010 gravou no Royal Albert Hall, tendo o concerto sido editado num CD duplo + DVD documentando assim o seu impressionante triunfo em terras de Sua Majestade.

Em 2012, recolheu justos aplausos pela utilização da sua música no filme The Untouchables (Amigos Improváveis), sucesso de bilheteira e de crítica que confirma a vocação extrema que a música do compositor italiano revela para os ecrãs.

Ainda em 2012 e enquanto crescia em Londres o fervor pelos Jogos Olímpicos, Einaudi viu outra das suas composições ser usada numa feliz campanha da Procter & Gamble que mostra as mães que existem por trás de todos os grandes atletas.

O tema Nuvole Bianche fez parte da banda sonora da série de televisão Derek (2012), realizada e protagonizada por Ricky Gervais. Clint Eastwood também escolheu um dos seus temas para o filme J. Edgar.

Paralelamente, a música  que lançou em Nightbook, o seu álbum anterior,  foi usada num documentário do prestigiado Channel 4 e Casey Affleck escolheu as suas composições para a banda sonora de I’m Still Here.

Incansável, Ludovico tem embarcado em digressões diversificadas, o que é um atestado claro à amplitude da sua obra: já tocou com o mestre da kora do Mali Ballaké Sissoko, por exemplo, ou, mais recentemente, com os aclamados post-rockers To Rococo Rot. Todos lhe reconhecem um poder extremamente emotivo, um tocar que traduz em notas a calma e a contemplação. Talvez seja essa, avançam alguns críticos musicais internacionais, a  explicação para o facto da sua música dizer tanto a tanta gente nos agitados dias que correm.

Os seus espectáculos – que têm passado por algumas das mais exigentes salas de todo o mundo – são arrebatadores na forma como as melodias se ligam a estados de alma muito profundos.

Depois das últimas e triunfantes apresentações em que esgotou algumas das mais importantes salas de espectáculos do país como a Casa da Música, o CCB e os Coliseus de Lisboa e Porto, Ludovico Einaudi regressa agora em para apresentar o novo trabalho  Elements, que tem, justificadamente, merecido os mais rasgados elogios da imprensa internacional.

Elements, de acordo com o próprio Ludovico Einaudi, resulta “de um desejo de recomeço, de seguir um diferente percurso de consciência”. Ou seja, em palco, estará um renovado artista cuja música há muito que conquista um mais do que merecido reconhecimento internacional: Einaudi é o artista do universo da clássica que contabiliza mais streams no Reino Unido, o que diz muito do seu estatuto, e aquele que tem encabeçado as tabelas de vendas de música erudita tanto em Inglaterra como em Itália, com vendas que já se aproximam dos dois milhões de cópias.

Gravado no campo, em Langhe, em Itália, o novo disco de Ludovico Einaudi é, de acordo com o próprio artista, “uma experiência única, acompanhada pelos ritmos pulsantes de uma primavera explosiva”.

Michael Nyman

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Michael Nyman é uma das mais incontornáveis referências da música contemporânea, compositor de excepção com uma obra vasta e reconhecida. A íntima relação que possui com o piano manifestou-se várias vezes ao longo da sua discografia e também na sua celebrada banda sonora para o filme de Jane Campion “O Piano”. Nyman assinou também bandas sonoras para filmes de Peter Greenaway e é autor de várias óperas, incluíndo “Facing Goya”  ou “Sparkie: Cage and Beyond”. Cidadão britânico, Michael Nyman já foi distinguido com uma condecoração pela Casa Real, possui no seu currículo prémios notórios como o Ivor Novello e o Golden Globe e, entre variadíssimos outros momentos altos de uma irrepreensível carreira, foi escolhido para tocar em Kyoto em 2007 como parte do evento Live Earth.