TA CUNDUM CUNDUM É UMA CANÇÃO QUE RESULTA DA COLABORAÇÃO DA CANTORA COM OS FOGO FOGO, QUE GANHA AGORA VIDEO NUMA INTERPRETAÇÃO AO VIVO NO TEATRO MUNICIPAL SÃO LUIZ, NO CONCERTO DE APRESENTAÇÃO DO ÁLBUM GENTE, DA CANTORA CABO-VERDIANA. COM LANÇAMENTO HOJE, 13 DE SETEMBRO

TA CUNDUM CUNDUM é uma composição de Ano Nobo, eternizada pelos Tubarões, e que aqui é reinterpretada por Nancy Vieira e pelos Fogo Fogo. Um funaná clássico que acompanhou a infância de Nancy e que vê agora a luz do dia também em gravação ao vivo no São Luiz, como que em homenagem tripla a todo um universo referencial.

A música é contagiante e traz uma alegria que só poderia ser partilhada e não a solo, assim, Nancy convidou nomes fundamentais da nova geração que se inspira na música de Cabo Verde, os lisboetas Fogo Fogo que têm erguido bem alto a bandeira do novo funaná e juntos fazem a festa toda. A união da voz límpida e directa de Nancy, que traz as alegrias das gentes das ilhas de Cabo Verde, e do talento colectivo dos rapazes de Lisboa e São Vicente oferecem este novo funaná para dançar pelo mundo com calor e sol à mistura.

“Eu não estabeleço quotas nos discos, mas tenho sempre temas inéditos e faço também questão de gravar clássicos. Esse funaná clássico cantado pelos Tubarões e que é uma música da minha infância, banda sonora dos meus melhores anos na cidade da Praia. Eu ria-me muito com esse refrão, “TA CUNDUM CUNDUM”, achava super cómica a fonética, uma brincadeira. Ouvia muito essa música em casa, tinha uma fixação por ela e sempre pensei que um dia tinha que a gravar. Foi agora o dia, primeiro no álbum Gente e agora nesta versão vídeo ao vivo que traz essa alegria do palco e do calor das pessoas. Só que eu não queria fazê-lo sozinha, já que este é um álbum de encontros pensei em chamar os Fogo Fogo. Eles fizeram uns arranjos de que eu gostei mesmo muito. Acabou por ser a minha homenagem aos Tubarões, a essa música da minha infância, e também ao Ano Nobo, que compôs a música original.”, conta Nancy Vieira.

É que na voz de Nancy cabem as lágrimas, mas também os risos, cabe a quietude de um olhar sobre ser ilhéu, mas ao mesmo tempo um mundo de diáspora feito pista para dançar e bailar, como neste TA CUNDUM CUNDUM ao vivo no Teatro São Luiz.

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