SOFIA LEÃO LANÇA O ÁLBUM DE ESTREIA “MAR”

 O disco da nova e singular voz da música portuguesa é editado esta
sexta-feira, dia 9 de maio, pela UGURU


Sofia Leão descobre-se a si e ao mundo, faz-se ao Mar com a bravura de quem cria porque tem que ser. E mais um mistério nasce, feito de canções, palavras, vozes e melodias – matérias invisíveis que só a alma compreende.


Sofia Leão descobre-se agora, a si mesma e ao mundo, com Mar. A jovem cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora tem 18 anos e contava apenas 13 quando gravou pela primeira vez com o seu pai, Rodrigo Leão. Participou em “Bailarina”, tema do álbum O Método em que se escutava também o Coro da Associação Musical dos Amigos das Crianças. Foi nessa instituição, a AMAC, que estudou piano clássico com a professora Sara Fernandes, tendo aí concluído o 8º grau desse instrumento. Esses estudos e o piano são algumas das ferramentas de que agora se socorreu neste Mar, mas não as únicas.

O processo de descoberta musical de Sofia começou há mais tempo, aos 10 anos, quando começou a usar o seu computador para registar as suas primeiras ideias. Mas, explica-nos a própria Sofia, só mais recentemente, aos 15, é que essas primeiras ideias começaram a ganhar “pés e cabeça”.Graças à preciosa ajuda de amigos de longa data que me acompanharam desde sempre, consegui reunir um cantinho no meu quarto com os materiais necessários para começar a explorar as ideias que soavam em mim. Apaixonei-me pela magia que as vozes, juntas, têm. É uma espécie de puzzle vocal feito por tentativa e erro, resultando em atmosferas, por vezes, improváveis”, explica.

O passo seguinte foi levar o que começou por criar em modo solitário no seu quarto para o estúdio. Com a ajuda de João Eleutério, músico, produtor “e também amigo” que partilha um estúdio com Rodrigo Leão, Sofia deu outro corpo a essas ideias a partir de finais de 2023. Esse trabalho revela-se agora. Como a própria Sofia. No tema “Não me conheço”, Sofia coloca perguntas que são universais – “Onde é que o mar acaba? Onde é que o céu começa?” -, mas que ganham outra ressonância com a sua voz tranquila, quase sussurrada.

Neste álbum, além de compor e cantar (voz solo e vozes corais), Sofia Leão toca piano, sintetizadores, guitarra, percussões e harmónio. Em quatro dos temas, a jovem artista conta com a participação de três músicos: João Eleutério (baixo em “Não seria tão triste” e “Umineu”), Bruno Silva (viola de arco em “Não me conheço”) e Gabriel Gomes (acordeão em “Mar”).

Nas 12 canções que nos mostra agora, feitas de melodias transparentes e simples desenhadas ao piano, envoltas em cordas ou ambientes eletrónicos fugazes, elevadas por harmonias que cria com a sua voz, os tais puzzles vocais em que encaixa as peças que a sua imaginação lhe oferece, Sofia Leão descobre-se a si e ao mundo, faz-se ao Mar com a bravura de quem cria porque tem que ser. E mais um mistério nasce, feito de canções, palavras, vozes e melodias – matérias invisíveis que só a alma compreende.

O álbum de estreia de Sofia Leão possui dois singles: “Valsa” (28 de fevereiro) e “Não me conheço” (4 de abril). “Não seria tão triste” é a focus track do lançamento do disco, editado a 9 de maio pela UGURU.