Schoenbrunn Palace Orchestra Vienna

A Schoenbrunn Palace Orchestra Vienna é uma prestigiada orquestra de câmara vienense, reconhecida a nível internacional, que tem alcançado numerosos sucessos desde a sua fundação em 1997. Especializada no amplo repertório da música clássica vienense, a orquestra presta particular atenção às obras de Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart, bem como às grandiosas composições da dinastia Strauss e seus contemporâneos. Com isso, a orquestra valoriza o estilo sonoro vienense, conseguindo interpretar os compositores referidos de uma forma não apenas individual, mas também abrangente.

Todos os membros da orquestra cresceram em Viena ou estudaram nesta magnífica metrópole musical, onde puderam mergulhar na paixão pela música e no característico “estilo vienense”. Os músicos mais experientes da orquestra são dedicados e altamente qualificados artisticamente, tendo atuado em diversas orquestras e salas de concerto na Áustria.

Além disso, a Schoenbrunn Palace Orchestra Vienna possui vasta experiência na colaboração com cantores e bailarinos. Enquanto orquestra de acompanhamento, destaca-se não apenas pelos elevados padrões musicais e pela sonoridade homogénea, mas também pela sua apresentação cativante e pela presença imponente. Desde concertos sinfónicos e tradicionais eventos de Ano Novo até galas de ópera e opereta, com solistas vocais e bailarinos, bem como a música de dança dos magníficos bailes vienenses, o repertório da orquestra é extenso e a sua formação é flexível, adaptando-se a diferentes ocasiões.

Para além das atividades regulares que têm lugar no Palácio de Schönbrunn em Viena, a orquestra tem sido aclamada internacionalmente como um verdadeiro embaixador da Áustria, realizando tournées em locais como Japão, Singapura, China, Rússia, Estados Unidos, Brasil, Dubai, Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Islândia, Estónia, Grécia, Itália, Espanha, Alemanha, Suíça, República Checa, Roménia e Bulgária.

 

Wim Mertens Inescapable – 2021 Portugal

INESCAPABLE – O PROJETO

Wim Mertens é uma das mais emblemáticas figuras da mais avançada música contemporânea, um artista com uma obra de referência que se espalha por 4 décadas de intensa criatividade. Inicialmente um musicólogo e produtor de rádio, Mertens estreou-se em 1980 com For Amusement Only, um trabalho eletrónico que usava exclusivamente sons de máquinas de flippers. Seguiram-se obras que depressa entrariam no seu role de celebrados clássicos, como Struggle for Pleasure (1983) e Maximizing the Audience (1984). Nas décadas seguintes, Wim Mertens refinou a sua linguagem, compôs para diversos instrumentos e ensembles e firmou o seu nome no panorama internacional com recitais regulares nas melhores salas do planeta, a solo, em pequenas formações e até com orquestras. 

 Para assinalar devidamente tão importante marca de carreira, Wim Mertens lançou o CD quádruplo Inescapable, que reuniu 61 composições, entre marcos do seu percurso de 40 anos, gravações ao vivo de alguns dos seus mais aplaudidos clássicos e peças inéditas. Esse será o mote para uma digressão mundial, um espetáculo especial em que pretende presentear os seus fãs com interpretações dos momentos mais apreciados da sua longa discografia. Portugal, claro, é um dos países que acolheu o compositor belga desde praticamente o início da sua carreira e o nosso público um dos que melhor o tem sabido acarinhar ao longo dos anos. Neste concerto, acompanhado por dois músicos, o pianista e compositor belga viajará pelos marcos de Inescapable bem como algumas das peças de The Gaze of the west, a sua mais recente obra. E é desta música, que eleva o espírito e alma, que traduz os tempos, que inspira o que de melhor existe em nós, que todos precisamos no mais estranho de todos os momentos da História. 

 

 

Ludovico Einaudi – 2022 Tour Portugal

 

Underwater – O PROJETO

Ludovico Einaudi para apresenta em Portugal o seu mais recente trabalho, Underwater, álbum especial já que marca o seu regresso ao registo de piano solo após duas décadas a explorar outras possibilidades musicais. 

 O músico e compositor atravessa uma fase particularmente importante da sua carreira, tendo recolhido justos aplausos do público e da crítica graças às bandas sonoras de sucesso para Nomadland e The Father, dois filmes de considerável impacto. 

 O celebrado pianista italiano tem uma relação especial com o público português que acorre sempre em massa às suas apresentações. Neste projeto mais íntimo, é de esperar um concerto de emoções fundas. O álbum reflete a sua experiência durante a pandemia:  

 “Surgiu naturalmente, como nunca antes aconteceu. Tive uma sensação de liberdade para me abandonar de mim mesmo e deixar a música fluir de forma diferente. Não existia um filtro entre mim e a música que surgia do piano, foi tudo muito puro. O título Underwater é uma metáfora – é uma expressão de uma dimensão muito fluida, sem interferência do exterior.” 

 

michael nyman – 2021 Tour Portugal

Tour 2021/22 – O PROJETO

Michael Nyman é uma das mais incontornáveis referências da música contemporânea, compositor de excepção com uma obra vasta e reconhecida. O pianista regressa agora ao nosso país para se apresentar a solo, um dos formatos com que tem recolhido maiores elogios ao longo dos anos. A íntima relação que possui com o piano manifestou-se várias vezes ao longo da sua discografia e também na sua celebrada banda sonora para o filme de Jane Campion O PianoNyman assinou também bandas sonoras para filmes de Peter Greenaway e é autor de várias óperas, incluindo Facing Goya  ou Sparkie: Cage and Beyond. Cidadão britânico, Michael Nyman já foi distinguido com uma condecoração pela Casa Real, possui no seu currículo prémios notórios como o Ivor Novello e o Golden Globe e, entre variadíssimos outros momentos altos de uma irrepreensível carreira, foi escolhido para tocar em Kyoto em 2007 como parte do evento Live Earth

Hauschka

Hauschka é um dos mais respeitados compositores contemporâneos. E igualmente um dos mais premiados: em 2023, ganhou um BAFTA e um Óscar na categoria de Melhor Banda Sonora Original por A Oeste Nada de Novo.  A música para o filme Lion, que compôs em colaboração com Dustin O’Halloran, foi nomeada para vários prémios, incluindo o Óscar para Melhor Banda Sonora Original, o Globo de Ouro para Melhor Banda Sonora Original e Melhor Música de Cinema nos BAFTA.

O trabalho de Hauschka tem provado ser perfeito para acompanhar imagens. Ouvimos composições da sua autoria em vários filmes e séries de televisão importantes, incluindo a banda sonora para Patrick Melrose, a minissérie da Showtime nomeada para os Emmy e BAFTA, e para Gunpowder, minissérie da HBO protagonizada por Kit Harington, e ainda para o filme Ammonite, de 2020, trabalho assinado em parceria com O’Halloran, que esteve na lista final dos candidatos a nomeados para os Óscares na categoria de Melhor Banda Sonora Original.

Pianista inovador que no seu trabalho a solo dá pelo nome de Hauschka, Volker Bertelmann trabalhou com a Orquestra Sinfónica da Rádio MDR Leipzig, onde foi artista residente, e com a violinista Hilary Hahn, vencedora de um Grammy. Em 2018, aceitou um convite para integrar a Academia de Cinema, Artes e Ciências de que é membro ativo.

Para Hauschka, a essência do seu trabalho reside no facto de se desafiar constantemente a novas experiências musicais. O seu objeto de estudo é o piano de cauda, que aborda como um corpo acústico. No início da sua carreira a solo, especializou-se na preparação do instrumento com fita-cola, feltro e outros materiais. Transforma clubes e salas de concerto em laboratórios sónicos, onde o público pode experimentar a interação entre análise e intuição. Para os seus álbuns, aventurou-se repetidamente em novos arranjos experimentais – da eletrónica à abordagem purista da sua obra “A Different Forest” (2019). É a diversidade da nossa existência que ele torna audível nas suas canções, quer se trate de questões globais sobre o futuro no seu álbum “What If” (2017), ou da proliferação e decadência da vida urbana em “Abandoned City” (2014).

As suas apresentações ao vivo são momentos especiais, apreciados por público e crítica de todo o mundo. Plena de melodias evocativas e arranjos cheios de carácter que lhe conferem profunda originalidade, a sua música é, sem dúvida, um dos tesouros destes tempos.

Federico Albanese

Before and Now Seems Infinite é o título do novo álbum de Federico Albanese, pianista, compositor e produtor italiano baseado em Berlim que tem trilhado um singular e muito bem-sucedido caminho nos domínios da música clássica contemporânea que se vão cruzando e descruzando com os da eletrónica ou do jazz. Foi aliás na qualidade de produtor que se envolveu em O Método, aclamado trabalho do português Rodrigo Leão para cujo álbum colaborou também como músico, facto que o liga de forma direta a Portugal.

Agora, Albanese traz a Portugal aquele que está a ser apontado como o melhor trabalho de uma carreira que, em termos discográficos, remonta a 2014, ano em que se estreou com um promissor The Houseboat and The Moon. O mais recente trabalho, que volta a merecer o carimbo editorial da Mercury KX, desafiante selo apostado em música inovadora e que existe dentro do ecossistema discográfico da Universal, conta com valiosas colaborações vocais de Ghostpoet, artista britânico que já recebeu nomeações para o Mercury Prize, e Marika Hackman, outra artista britânica e multi-instrumentista cujos trabalhos têm merecido atenção plena da crítica especializada.

Em Before and Now Seems Infinite, Albanese explora a ideia da memória, busca fundo no seu lado mais emocional e entrega-nos um disco carregado de memoráveis peças e melodias em que as composições são delicadamente trabalhadas com recurso a elementos de clássica, eletrónica e jazz criando uma viagem coesa e altamente evocativa. Ao vivo, além do material deste álbum, Federico Albanese apresentará alguns pontos altos da sua carreira. A importante publicação Clash Magazine, uma das mais relevantes vozes do universo mais alternativo da música contemporânea, descreveu Federico como sendo “parte de um selecto grupo de artistas de clássica moderna capazes de dizer muito sem terem que recorrer a palavras”. Verdade!

Roger Eno

Roger Eno prepara-se para vir apresentar a Portugal a sua estreia a solo, The Turning Year, álbum que acaba de ser lançado na Deutsche Grammophon. O pianista e compositor britânico estreou-se no prestigiado selo alemão em 2020 com a edição de Mixing Colours. Esse foi o primeiro disco que gravou em duo com o seu irmão, o também compositor e produtor Brian Eno, uma das figuras mais reverenciadas no mundo da música.

The Turning Year acentua o lado mais pastoral das composições de Roger Eno, evidenciando o seu particular talento de melodista. Nalgumas das peças escuta-se igualmente um quarteto de cordas, Scoring Berlin, que conferem à sua música uma dimensão ainda mais mágica. E será essa magia que Roger trará a Portugal, para uma apresentação no âmbito do Misty Fest. Ao longo dos anos, a qualidade das suas composições valeram-lhe a atenção de reputados realizadores, como David Lynch, que usou música que Roger e Brian criaram juntos na banda sonora de Dune. peças de Roger foram igualmente usadas com belíssimo efeito em filmes como 9 Semanas e Meia ou Trainspotting. Ao vivo, Roger Eno costuma fazer a sua música muito atmosférica ser acompanhada de projeções e instalações que ele mesmo concebe e que tornam a experiência dos seus concertos – que já aconteceram em espaços como a conceituada Tate Britain – verdadeiramente imersiva.

Riopy

– Nº 1 no top Billboard Clássico & New Age desde 12 de Janeiro 2O22
– TOP 1O Álbum Clássico da Bilboard durante 88 semanas consecutivas
– 400 milhões de streams em todo o mundo
– Compositor de trailers de filmes de Hollywood como The Danish Girl or Shape of Water
– Anúncios mundiais premiados como Peugeot e Ikea
– Figura internacional da Meditation Music, em parceria com Calm App & One Peloton

Riopy é, definitivamente, um caso de estudo. O pianista e compositor franco-britânico desde tenra idade que começou a tocar piano, mas foi completamente autodidata enquanto compositor, só tendo começado estudos formais bem mais tarde. A sua música cruza o rigor do minimalismo, a leveza da pop, a inventividade do jazz e o drama próprio das composições para cinema, num singular híbrido que lhe tem valido um distinto crescimento orgânico.
Riopy assinou com a Warner Classics e estreou-se em 2018 com um álbum homónimo a que se seguiu, em 2019, o lançamento de Tree of Light. E o que é absolutamente extraordinário é que, de forma natural e orgânica, esse disco foi ganhando força ao longo de 71 semanas até se instalar, já em janeiro deste ano, no topo das tabelas de new age e música clássica da Billboard, reflexo de um público crescente e devoto que já o leva a somar mais de 400 milhões de streams nas plataformas digitais. A sua música é particularmente apreciada como acompanhamento para meditação sendo um êxito tremendo na aplicação Calm. Um verdadeiro fenómeno, portanto.
Bliss, o álbum que lançou em 2021, e que agora merecerá atenção numa digressão global que o levará dos Estados Unidos à China, passando por Portugal, claro, poderá ter o mesmo destino. Riopy tem trabalhado muito para cinema e televisão e a sua evocativa música já se fez ouvir em trailers de êxitos como Danish Girl ou Shape of Water bem como em algumas das mais bem-sucedidas campanhas publicitárias de grandes marcas. Como sublinhámos: um verdadeiro fenómeno que Portugal vai agora finalmente poder aplaudir.

Tony Ann

Um virtuoso de profissão, Tony Ann é um pianista solo com grandes ideias. Ele funde os estilos do novo e do antigo com um efeito de cortar a respiração.

Como um autoproclamado conhecedor de harmonia, Ann está sempre a pensar em formas de não só ultrapassar os limites da música neoclássica e instrumental, mas também da música popular. Embora Ann possa estar limitada à música sem palavras, utiliza com sucesso todas as oitenta e oito teclas a seu favor com composições originais repletas de emoção, técnica e alcance. Com mais de 100 milhões de visualizações e mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais, Ann tem navegado no mundo online com grande sucesso, introduzindo as gerações mais jovens às ideias neoclássicas, especialmente através da sua série “#playthatword”. Utilizando o alfabeto escrito no seu teclado, Ann criou composições originais com base em palavras que lhe foram apresentadas pelo seu público, tendo muitas destas peças sido lançadas oficialmente. Este ano, Ann lançou uma trilogia de EPs (EMOTIONALLY BLUE, ORANGE e RED) em parceria com a Decca Records France (Universal Music Group) como parte de uma série de 15 faixas que exploram as muitas emoções da experiência humana. Para além do seu trabalho a solo, Tony adora a colaboração, tendo lançado faixas com Don Diablo, Wrabel e L.Dre, mostrando a sua elasticidade musical e vontade de mergulhar em diferentes géneros, como EDM, Lofi e Pop. Para além disso, Ann gostou de trabalhar com os The Chainsmokers, tendo participado na coautoria dos singles de platina dos EUA “Sick Boy” e “Call You Mine (feat. Bebe Rexha)”, bem como do single de ouro dos EUA “Side Effects (feat. Emily Warren)”. Ann também teve o prazer de fazer uma digressão com eles como teclista oficial na digressão norte-americana de arena “Memories: Do Not Open”, que também incluiu actuações no SNL e no Good Morning America. Depois de uma recente residência de 4 espectáculos esgotados no Le 360 em Paris, Tony está entusiasmado por levar o seu espetáculo de fusão de géneros a palcos distantes, começando com uma digressão europeia em abril de 2024.

Joep Beving – TOUR Portugal

Tour Hermetism – O Projeto

O facto de ser um dos pianistas vivos mais escutados no mundo atualmente diz muito do alcance da particular visão do holandês Joep Beving. Com quase dois metros de altura, barba e cabelo abundante, a sua imagem não corresponde, provavelmente, ao que se imagina se nos depararmos com uma peça como “Sleeping Lotus” numa plataforma de streaming (só no Spotify soma mais de 40 milhões de plays…): a sua vertente melancólica traduz-se em melodias de profunda capacidade de envolvimento o que já levou a que as suas composições sejam descritas como “música para os sonhos”. E o final de 2020 foi período de intensa criação em que refletiu sobre os tempos, sobre o isolamento e a saudade: “Solitude” ou a belíssima “Saudade de Gaia” são duas peças reveladoras da profundidade da sua música e da sua extrema e tranquilizante beleza.

Henosis, o mais recente e triunfal álbum de Joep Beving, vencedor de um prémio Edison, é já o seu terceiro trabalho para a mundialmente famosa Deutsche Grammophon, a mais conceituada editora no mundo da música clássica e erudita. Com envolvimento orquestral e eletrónico, o seu piano ascende aí a novos patamares de maravilhamento. Será esse o álbum que servirá de base a um concerto de maravilhamento absoluto, com passagem por momentos mais relevantes da sua obra anterior igualmente assegurados. Uma apresentação absolutamente imperdível e certamente histórica.