Sofia Leão é uma jovem cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora cujo álbum de estreia, Mar, foi editado a 9 de maio de 2025 pela UGURU.
A música de Sofia é feita de melodias transparentes e simples desenhadas ao piano, envoltas em cordas ou ambientes eletrónicos fugazes, elevadas por harmonias que cria com a sua voz, puzzles vocais em que encaixa as peças que a sua imaginação lhe oferece.
Acompanhada por guitarra clássica e teclado, Sofia explana a sua voz delicada e enternecedora, sendo impossível ficar indiferente à atmosfera íntima e etérea que, através das suas canções e performance, consegue proporcionar nas atuações ao vivo.
Uma voz em descoberta
Sofia Leão está agora a descobrir-se a si própria e ao mundo. Sofia tem 18 anos e tinha apenas 13 quando gravou “Bailarina” com o seu pai, Rodrigo Leão, pela primeira vez no álbum O Método. Estudou piano clássico e completou o 8º grau do instrumento. Estes estudos e o piano são algumas das ferramentas que utiliza agora no seu álbum de estreia, Mar, mas não as únicas.
O processo de descoberta musical de Sofia começou há mais tempo, aos 10 anos, quando começou a usar o seu computador para registar as suas primeiras ideias. Mas, explica-nos a própria Sofia, só mais recentemente, aos 15 anos, é que essas primeiras ideias começaram a ganhar “pés e cabeça”. “Graças à preciosa ajuda de amigos de longa data que me acompanharam desde sempre, consegui reunir um cantinho no meu quarto com os materiais necessários para começar a explorar as ideias que soavam em mim. Apaixonei-me pela magia que as vozes, juntas, têm. É uma espécie de puzzle vocal feito por tentativa e erro, resultando em atmosferas, por vezes, improváveis”, explica.
Do quarto para o estúdio
O passo seguinte foi levar o que começou por criar em modo solitário no seu quarto para o estúdio. Com a ajuda de João Eleutério, músico, produtor “e também amigo” que partilha um estúdio com Rodrigo Leão, Sofia deu outro corpo a essas ideias a partir de finais de 2023. Esse trabalho revela-se agora.
Sofia Leão descobre-se a si e ao mundo, faz-se ao Mar com a bravura de quem cria porque tem que ser. E mais um mistério nasce, feito de canções, palavras, vozes e melodias – matérias invisíveis que só a alma compreende.