
Depois de ter sido descrita como uma das vozes mais comoventes e singulares da música contemporânea, Ganavya vem a Portugal para apresentar ao vivo o seu novo álbum, Nilam — um trabalho coproduzido por Nils Frahm, com lançamento previsto para 23 de maio.
Nilam significa “terra” em Tamil, e é precisamente esse sentido de enraizamento que atravessa todo o disco — uma meditação sobre pertença, equilíbrio e continuidade. Com composições delicadas e tocantes, ganavyaoferece ao ouvinte um espaço de escuta profunda, onde a fragilidade se transforma em força. Este é um trabalho que se distingue pela honestidade e pela beleza, construído a partir de influências múltiplas e de um percurso artístico e académico ímpar.
Ganavya nasceu em Nova Iorque e cresceu na Índia. É cantora, compositora, investigadora e educadora, com formação em teatro, psicologia, performance contemporânea, etnomusicologia e pensamento crítico. É cofundadora do coletivo We Have Voice e tem colaborado com nomes como Peter Sellars, Wayne Shorter e Esperanza Spalding. Mais recentemente viu a sua contribuição vocal adicionada ao novo tema Cuentale de David Guetta & Willy William & Nicky Jam.
Nilam é o resultado de uma vida dedicada à escuta, à criação e à interrogação constante do lugar da arte no mundo. Um disco que convida à reflexão, à presença e à experiência sensível da música que que ganhará ainda mais camadas ao vivo.
Imprensa
“fervently creative vocalist who wove soaring melismatic scales…
sung with aching emotional intensity ” , jazztimes
“most enchanting…soars over”, npr
“extraordinary”, downbeat
“haunting “, all about jazz
“Ganavya creates a lush twine out of American and South Asian traditions, and on “Aikyam: Onnu,” this vocalist and scholar’s majestic debut album, the upshot feels more like an expansive invitation than any definable hybrid. Ganavya has populated jazz standards with lyrics from Tamil poetry and songs of anticolonial resistance . . . No matter the language or the content, Ganavya’s voice is a thick ephemera, like smoke as dark as ink, just coming off the fire”, New York Times