MISTY FEST | Lisa Gerrard e Jules Maxwell dos Dead Can Dance, estreiam em Portugal digressão BURN

Estreia mundial Misty Fest: Lisa Gerrard e Jules Maxwell apresentam na íntegra álbum Burn aclamado pela crítica internacional.

Em Novembro de 2022, Lisa Gerrard e Jules Maxwell, dos Dead Can Dance, irão apresentar ao vivo, pela primeira vez, o seu aclamado álbum Burn. Os sete espetáculos terão todos lugar em Portugal.

Lisa Gerrard começou a trabalhar com Jules Maxwell em 2012 na tournée mundial dos Dead Can Dance Anastasis e as suas colaborações de escrita também foram apresentadas no trabalho de Le Mystère des Voix Bulgares e Joachim Witt. O álbum Burn foi produzido por James Chapman (que já foi nomeado para o prestigiado Mercury Prize) e lançado pela Atlantic Curve em Maio de 2021. Inclui sete composições emocionalmente ressonantes que cruzam drama, dinâmica, texturas eletrónicas exuberantes e ritmo num conjunto sumptuoso.

Lisa Gerrard é um nome incontornável no lado mais desafiante da música contemporânea, mas também alvo de devoção popular graças, por exemplo, à sua participação em obras como a banda sonora de Gladiator: a sua colaboração com Hans Zimmer valeu-lhe, aliás, um Globo de Ouro. Por seu lado, Jules Maxwell, que assegura os teclados em Dead Can Dance, tem vasto percurso musical, compondo regularmente para teatro, incluindo para a companhia Shakespeare Globe, em Londres.

“A voz de Gerrard é tão poderosa e sedutoramente etérea como sempre foi… Burn é tão essencial como qualquer outra coisa no cancioneiro único de Gerrard”, escreveu-se na theMusic.com.au

“Estamos ambos encantados por termos esta oportunidade de finalmente apresentar as peças de Burn ao vivo”, dizem Maxwell e Gerrard. “O nosso objetivo é usar estas atuações como um trampolim para explorar melhor as ideias musicais. Em vez de meramente replicar o álbum, o que nos excita é ver onde podemos levar a música num ambiente ao vivo”. Os espetáculos irão incorporar os sete espantosos filmes de David Daniels, Jacob Chelkowski e Michal Sosna que foram encomendados para acompanhar o álbum, e irão também incluir excertos dos álbuns ambientais a solo de Jules Maxwell Nocturnes e Cycles para abrir a noite.

Federico Albanese | apresentação ao vivo do novo trabalho

O compositor, produtor e pianista Federico Albanese regressa ao nosso país para apresentar o novo álbum Before and Now Seems Infinite no Museu do Oriente. Como convidado especial terá Rodrigo Leão, com quem colaborou no trabalho O Método.

Before and Now Seems Infinite é o título do novo álbum de Federico Albanese, pianista, compositor e produtor italiano baseado em Berlim que tem trilhado um singular e muito bem-sucedido caminho nos domínios da música clássica contemporânea que se vão cruzando e descruzando com os da eletrónica ou do jazz. Foi aliás na qualidade de produtor que se envolveu em O Método, aclamado trabalho do português Rodrigo Leão para cujo álbum colaborou também como músico, facto que o liga de forma direta a Portugal.

Agora, Albanese traz a Portugal aquele que está a ser apontado como o melhor trabalho de uma carreira que, em termos discográficos, remonta a 2014, ano em que se estreou com um promissor The Houseboat and The Moon. O mais recente trabalho, que volta a merecer o carimbo editorial da Mercury KX, desafiante selo apostado em música inovadora e que existe dentro do ecossistema discográfico da Universal, conta com valiosas colaborações vocais de Ghostpoet, artista britânico que já recebeu nomeações para o Mercury Prize, e Marika Hackman, outra artista britânica e multi-instrumentista cujos trabalhos têm merecido atenção plena da crítica especializada.

Em Before and Now Seems Infinite, Albanese explora a ideia da memória, busca fundo no seu lado mais emocional e entrega-nos um disco carregado de memoráveis peças e melodias em que as composições são delicadamente trabalhadas com recurso a elementos de clássica, eletrónica e jazz criando uma viagem coesa e altamente evocativa. Ao vivo, além do material deste álbum, Federico Albanese apresentará alguns pontos altos da sua carreira. A importante publicação Clash Magazine, uma das mais relevantes vozes do universo mais alternativo da música contemporânea, descreveu Federico como sendo “parte de um seleto grupo de artistas de clássica moderna capazes de dizer muito sem terem que recorrer a palavras”. Verdade!

Misty Sessions | Os Poetas, Tó Trips e Bernardo Lobo são os artistas que se seguem

O percurso até ao Misty Fest começou em março, no Espaço Espelho d’ Água, em Lisboa. Grandes artistas apresentam os seus espetáculos em formato mais intimista geralmente no último domingo de cada mês. Depois de Nancy Vieira, emmy Curl e Anna Setton (que se apresentará no próximo dia 29), seguem-se Os Poetas, Tó Trips e Bernardo Lobo. Sempre às 21:00 neste espaço privilegiado em Belém, Lisboa, junto ao Tejo.

Rodrigo Leão e Gabriel Gomes voltam a encontrar-se num palco cheio de poesia: Os Poetas – Entre Nós e as Palavras é um espetáculo onde estes dois veteranos músicos descobrem as melodias que carregam os poemas de algumas das mais importantes vozes da nossa paisagem poética como Mário Cesarinny, Herberto Hélder, Luísa Neto Jorge e Adília Lopes. Gabriel Gomes no acordeão e metalofone, Rodrigo Leão nas teclas e metalofone e o ator Miguel Borges nas declamações congregarão toda a sua experiência em composições originais que interpretam com melodias, harmonias e ritmos todo um universo de palavras com que os nossos poetas foram tentando traduzir o mundo.

O projeto Os Poetas surgiu de encontros entre Rodrigo Leão, Gabriel Gomes e Hermínio Monteiro, então editor da Assírio & Alvim, em cujo espólio existiam gravações de poetas a dizerem os próprios poemas. “Entre Nós e as Palavras”, de 1997, foi o resultado de meses intensos de composição, de uma afinidade com os poetas escolhidos e da amizade cúmplice entre os dois músicos, que se nota muito quando compõem e quando atuam. Com Francisco Ribeiro (ex-Madredeus) e Margarida Araújo nas cordas, o ensemble fez alguns concertos ainda nos anos 90. Em 2013, Os Poetas regressaram com a reedição deste álbum há muito esgotado. Durante o ano de 2012, compuseram novas músicas e reformularam o espetáculo, projetando os textos e chamando o ator Miguel Borges para dizer poemas. Não é este um concerto para eruditos ou específicos leitores e amantes de poesia. Sendo a palavra importantíssima, e ponto de partida para a composição – ela é o comandante deste “Navio de Espelhos”; – a música não é um mero suporte, pois acaba por se fundir com os poemas. À música falada mistura-se a performance, resultando num espetáculo único e encantatório.

O veterano Tó Trips tem uma larga experiência com um percurso que começou no rock, desembocou nos celebrados Dead Combo e que em tempos mais recentes teve também manifestação no Club Makumba. Mas, paralelamente, Trips desenvolveu igualmente uma curiosa e original abordagem à guitarra solo, tendo lançado trabalhos como Guitarra 66 ou Guitarra Makaka. Com um novo álbum nessa pessoal e solitária aventura a caminho, Tó Trips volta a mergulhar de cabeça no mar de notas que arranca à sua guitarra, num concerto exploratório a solo em que mostrará novas e velhas composições sempre evocativas de grandes paisagens e de histórias com tudo dentro, da euforia à melancolia.

Bernardo Lobo é um cantor e compositor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro numa família musical. O pai, Edu Lobo, é um dos tesouros mais celebrados da canção brasileira, e a mãe, Wanda de Sá, igualmente artista, integrou grupos de Sérgio Mendes e Marcos Valle além de ter gravado em nome próprio. Bernardo cresceu imerso nesse circuito musical habituando-se desde muito cedo à presença de alguns dos maiores vultos da cultura do Brasil. E, como diz o ditado bem português, “filho de peixe sabe nadar”. E cantar e tocar violão, claro. Com 25 anos de carreira e sete álbuns lançados – Nada Virtual (2000); Sábado (2006), Sábadovivo (2008), Valentia (2012), C’ALMA (2018), Uma Viola Mais que Enluarada (2019) e Zambujeira (2021), Bernardo prepara agora uma apresentação no Espelho de Água, em Lisboa, a 28 de Agosto. Para esse íntimo encontro a que deu o título “Itinerários”, Bernardo levará canções como “Yara”, originalmente uma parceria com Ivan Lins e Moyses Marques), “Vai e Vem”, que escreveu com Tiago Torres da Silva; ”Menina das Nuvens”, feita com Marcos Valle, ou ainda “Imagem e Semelhança”, uma colaboração com Milton Nascimento, Bernardo vai mostrar ainda músicas de outros artistas que o influenciaram como Caetano Veloso, de quem vai cantar “Força Estranha”, e seu pai, Edu Lobo , de quem interpretará a emblemática “Ponteio”. Sempre com voz e violão, a mais pura forma de mostrar a verdade das canções.

Macy Gray regressa a Portugal | apresentação de novo trabalho

Macy Gray regressa a Portugal para apresentar ao vivo o novo trabalho California Jet Club nos Coliseus do Porto e Lisboa.

Quando surgiu em 1999 com o muito aplaudido On How Life is, Macy Gray causou um impacto imediato. Graças ao tremendo sucesso de I Try, que furou o Top 5 norte-americano, o álbum de estreia da cantora nascida no Ohio vendeu cerca de 7 milhões de cópias em todo o mundo, transformando-a quase instantaneamente numa estrela global. Ao longo da década seguinte os álbuns foram-se sucedendo a bom ritmo e Macy ergueu uma discografia sólida com 10 trabalhos originais, tornando-se presença assídua em palcos e festivais de todo o mundo. Paralelamente, a sua fortíssima imagem valeu-lhe uma igualmente aplaudida carreira no cinema, começando logo em 2001 com Training Day, filme com Denzel Washington. Fez depois sentir a sua icónica presença em outros grandes êxitos de bilheteira como Spider ManFor Colored Girls ou The Paperboy. O reconhecimento dos seus amplos talentos chegou também por via dos Grammys: foi nomeada uma dezena de vezes e conquistou uma estatueta para melhor performance vocal com o extraordinário I Try.

Agora, Macy Gray está numa nova fase da sua carreira. Juntamente com o teclista Billy Wes, o baterista Tamir Barzilay e o baxista Alex Kyhn, trio de músicos prodigiosos e todos multi-instrumentistas com carreiras que se alargaram da pop e do country ao jazz e ao punk, Macy formou os California Jet Club, grupo que lançou o ano passado o fantástico The Reset. O grupo já se apresentou em programas de grande audiência como Jimmy Kimmel Live e deixou claro que está pronto para o mundo: música de sólida fundação soul-R&B, aberta a várias outras sonoridades (o grupo fez até uma versão do clássico dos Body Count de Ice-T, “Cop Killer”) com letras que refletem sobre a América moderna. Habituada aos palcos e distinguindo-se desde sempre como uma sólida intérprete ao vivo, Macy Gray faz agora aterrar o seu California Jet Club em Portugal para uma fulgurante e imperdível estreia em que à nova sonoridade do seu presente juntará os seus maiores clássicos.

MISTY FEST | Christian Löffler & Detect Ensemble Live e Joep Beving em concerto duplo

Duas novas confirmações no Misty Fest com dois regressos muito esperados ao nosso pais.

Capitólio na passada sexta-feira, o alemão Christian Löffler volta ao nosso país, desta vez acompanhado por uma ensemble de cordas, para apresentar o seu novo espetáculo Parallels. Joep Beving, que se estreou no ano passado no Misty Fest com vários concertos esgotados, traz consigo o seu novo trabalho Hermetism, um regresso à suas origens de piano solo. Este é um concerto duplo, em que o mesmo bilhete serve para assistir aos dois espetáculos.

CHRISTIAN LÖFFLER

Paralells Tour
Christian Löffler faz-se acompanhar por um quarteto de cordas para apresentar Parallels: Shellac Reworks o seu mais recente trabalho editado pela prestigiada Deutsche Grammophon, em que reinterpreta alguns dos maiores compositores clássicos do mundo nas suas próprias paisagens sonoras; por exemplo, J.S. Bach, Beethoven, Chopin, Wagner, Smetana e Bizet. Nesta Parellels tour, passado e presente colidem em palco através da mistura ao vivo de um quarteto de cordas com as próprias produções eletrónicas de Löffler. A música é também acompanhada por visuais e desenho de luz feitos especialmente para a digressão, numa experiência audiovisual hipnotizante e envolvente.

JOEP BEVING

Hermetism
Joep Beving regressa ao seu registo original de piano solo com Hermetism, uma nova digressão que se baseia no quarto álbum do compositor e pianista holandês para a Deutsche Grammophon. Para este trabalho, o compositor inspirou-se no Hermetismo, uma filosofia espiritual que provém de antigos escritos atribuídos ao lendário autor grego Hermes Trismegistus.
Beving, vencedor de um prémio Edison, é um dos pianistas vivos mais escutados no mundo e um campeão no universo do streaming; só a peça Sleeping Lotus soma mais de 40 milhões de plays no Spotify. Hermetism servirá de base a um concerto de maravilhamento absoluto, com passagem por momentos mais relevantes da sua obra anterior igualmente assegurados. Uma apresentação absolutamente imperdível e certamente histórica.

MISTY FEST | Roger Eno confirmado em Lisboa e Espinho

 

Roger Eno prepara-se para vir apresentar a Portugal, no Misty Fest, a sua estreia a solo, The Turning Year, álbum que acaba de ser lançado na Deutsche Grammophon.

O pianista e compositor britânico estreou-se no prestigiado selo alemão em 2020 com a edição de Mixing Colours. Esse foi o primeiro disco que gravou em duo com o seu irmão, o também compositor e produtor Brian Eno, uma das figuras mais reverenciadas no mundo da música.
The Turning Year acentua o lado mais pastoral das composições de Roger Eno, evidenciando o seu particular talento de melodista. Nalgumas das peças escuta-se igualmente um quarteto de cordas, Scoring Berlin, que conferem à sua música uma dimensão ainda mais mágica. E será essa magia que Roger trará a Portugal, para uma apresentação no âmbito do Misty Fest. Ao longo dos anos, a qualidade das suas composições valeram-lhe a atenção de reputados realizadores, como David Lynch, que usou música que Roger e Brian criaram juntos na banda sonora de Dune. peças de Roger foram igualmente usadas com belíssimo efeito em filmes como 9 Semanas e Meia ou Trainspotting. Ao vivo, Roger Eno costuma fazer a sua música muito atmosférica ser acompanhada de projeções e instalações que ele mesmo concebe e que tornam a experiência dos seus concertos – que já aconteceram em espaços como a conceituada Tate Britain – verdadeiramente imersiva.

Ólafur Arnalds | Nova digressão com concertos em Portugal

Olafur Arnalds tem finalmente marcada data de regresso a Portugal, onde esteve pela última vez antes da pandemia, em 2019. E consigo traz a música especial de “Some Kind of Peace”, um novo álbum que representa também uma nova atitude na sua vida.

Em entrevistas, o músico fala candidamente da sua quase doentia necessidade de controlar tudo à sua volta, mas, como a crise global de saúde dos últimos dois anos demonstrou, há coisas que nos ultrapassam e não podemos controlar. Ao perceber isso, o compositor que já colaborou com os conterrâneos Sigur Ros e com o também aclamado compositor Nils Frahm, resolveu mudar de atitude e o novo álbum reflete essa transformação: “É um disco tão pessoal que ainda estou a tentar encontrar as palavras para o descrever”, admite ele. Pensei que era importante que este disco contasse a minha história de uma forma muito honesta. E este álbum está muito mais próximo do meu coração do que qualquer um dos outros”. O que é dizer muito para quem já trabalhou sobre música de Chopin ou deu alma a um piano mecânico no aclamado “re:member”.
Um triunfo que o público português vai agora poder aplaudir com esta nova digressão.

Misty Fest | LOW confirmados para concerto único na Casa da Música

O reconhecimento global dado aos Low de Mimi Parker e Alan Sparhawk reflecte 27 anos de intensa entrega à música, dilatada história que se traduz numa celebrada discografia que se estende por 13 álbuns.
Hey What, o mais recente deste duo de Duluth, no Minnesotta, foi lançado em Setembro último através da norte-americana Sub Pop e conquistou justo lugar na maior parte das listas com que a imprensa especializada resume o que de melhor cada ano nos traz. Da Wire à Mojo e da Uncut à Pitchfork ninguém passou ao lado deste tremendo trabalho dos Low. Harmonias vocais de beleza infinita e guitarras cavernosas são a singular receita de Hey What, trabalho que trará então os Low de regresso a Portugal para um concerto muito especial que terá lugar na Casa da Música a 31 de Outubro.
Oportunidade singular para aplaudir uma criativa entidade musical que o Guardian garantiu, na efusiva crítica a Hey What, estar a redefinir o rock de forma magnífica: “Os Low pareceram uma banda singular desde o início. Um casal mormon praticante dedicado a tocar tão baixinho e lentamente quanto possível”, escreveu Alexis Petridis. Muito mudou desde esse arranque, mas a entrega apaixonada de Mimi e Alan permanece inalterada. Imperdível.

MISTY FEST | Joana Serrat Presents Hardcore From The Heart em Lisboa e Porto

A autora e compositora catalã apresenta no Misty Fest, o mais recente álbum, considerado entre os melhores de 2021 pela imprensa internacional.A cantautora catalã Joana Serrat regressou aos discos em junho passado com a edição de Hardcore from The Heart, mais uma vez pela Loose Music. Este álbum é o que sucede ao aclamado Dripping Springs de 2017 (editado também pela Loose Music).

Desta feita, a compositora e música, deixou a sua terra natal de Vic (Catalunha) e viajou até Denton, no Texas, onde se juntou ao engenheiro de som e produtor Ted Young, conhecido pelo seu trabalho com artistas como Kurt Vile e Sonic Youth, entre outros. O seu som distinto, que já foi descrito como folk gaze, ganhou ainda mais forma e dinâmica ao passo que a sua voz, original, mas apontada como uma espécie de mescla entre os timbres de Tanita Tikaram e Margo Timmins dos Cowboy Junkies, ganhou ainda mais espaço nos novos arranjos.

Joana Serrat já vistou Portugal por diversas vezes, quer em concertos integrados em festivais como o Paredes de Coura e Gente Sentada, quer a solo como o que aconteceu no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Raínha, Plano B no Porto, Teatro de Vila Real ou Orfeu, em Águeda, (integrada no Outonalidades). É justo dizer que a sua música ressoa com especial intensidade junto do público português.

Ao ouvir e aplaudir a sua canção “Demons”, o britânico Guardian garantiu que o género conhecido como “americana” não é acerca de onde se nasceu, mas antes um estado de espírito: “perguntem à catalã Joana Serrat que soa como se tivesse alugado um bungalow cheio de bungavílias a um dos músicos dos Eagles em 1972”.

Aplaudida por publicações de referência como a Uncut ou a Glide, que têm distinguido os seus trabalhos nas suas listas de melhores edições do ano, Joana Serrat conseguiu igualmente ser votada pela Americana Music Association como uma das autoras do ano por causa do trabalho apresentado em Hardcore From The Heart.

MISTY FEST | Edu Lobo e Mônica Salmaso ao vivo no Porto e em Lisboa

 

Neste concerto integrado no Misty Fest, Edu Lobo e Mônica Salmaso encontram-se nos palcos do CCB e Casa da Música para apresentar repertório que Edu compôs em parceria com artistas como Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Cacaso, Paulo César Pinheiro. A acompanhar Edu e Mônica estão alguns dos maiores músicos brasileiros: Cristóvão Bastos (piano), Jurim Moreira (bateria), Jorge Helder (baixo acústico) e Mauro Senise (sopros).
78 anos de vida, pelo menos 60 de música. O homem que se estreou na mítica editora Elenco em 1964 com A Música de Edu Lobo Por Edu Lobo contribuiu decisivamente para o eterno cancioneiro brasileiro que o mundo aprendeu a amar, assinando pérolas como “Upa Neguinho” ou “Pra Dizer Adeus” que gente tão distinta quanto Caetano Veloso, Sérgio Mendes, Maria Bethânia, Marcos Valle ou Sarah Vaughan e Earth, Wind & Fire fez questão de juntar aos seus próprios reportórios. E em mais de 3 dezenas de álbuns de originais, Lobo afirmou uma visão singular da bossa nova e da MPB que continua viva e vibrante.

É exatamente essa a visão que agora o guitarrista e compositor traz a Portugal na companhia de Mônica Salmaso, uma das suas grandes intérpretes. Esta cantora dedicou a sua carreira à grande música de Edu Lobo, afirmando-se como uma das suas melhores intérpretes, revelando que a sua voz singular e aveludada é perfeita para carregar todas as nuances melódicas e harmónicas de que a música de Edu Lobo sempre viveu. Acompanhados por um quarteto de excelência com Cristóvão Bastos no piano, Jurim Moreira na bateria, Jorge Helder no baixo acústico e Mauro Senise nos sopros, Edu e Mónica prometem uma noite mágica feita de verdadeiros tesouros musicais do Brasil e do mundo.